Diabetes em cachorro: 10 sintomas que você precisa estar atento

Conheça os tipos de diabetes e o tratamento mais indicado

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Entre as principais doenças de cães e gatos, o diabetes mellitus Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia) se caracteriza como um distúrbio complexo, que resulta da incapacidade do pâncreas em secretar insulina ou pela ação deficiente da insulina nos tecidos. É uma doença muito comum em cães e gatos de meia idade. E pode ser fatal se diagnosticada erroneamente ou se insuficientemente tratada. Por isso, a importância de um médico veterinário, especializado em endocrinologia Endocrinologia veterinária é a especialidade responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças que afetam as glândulas produtoras de hormônios (glândulas endócrinas) nos animais. , para que se possa detectar os sintomas e as causas, prescrevendo os possíveis tratamentos.

Quem curte seus animais de estimação tem um papel decisivo no controle bem sucedido de seus pets diabéticos. A educação do cliente e a boa comunicação entre o médico veterinário e os donos de animais de estimação são fundamentais.

É a atitude do dono do animal em relação ao diabetes que determina grandemente a motivação e obediência dele em relação ao tratamento. Como uma das consequências da falta de insulina – que deveria ser produzida pelo pâncreas -, a glicose não pode ser transportada da corrente sanguínea para as células, acarretando assim, uma série de transtornos aos animais, como veremos daqui em diante.


Como aparece o diabetes mellitus em cães

Segundo estudos, as causas do aparecimento dessa doença em cães e gatos estão relacionadas, primeiramente, por uma propensão genética do animal. Soma-se a isso, a má ou excessiva alimentação rica em gorduras e também uma deficiência do sistema imunológico que impede, de alguma forma, que o pâncreas produza insulina suficiente para o bom funcionamento do organismo.

Como é a incidência do diabetes mellitus em cães?
Todos os cães são suscetíveis ao diabetes. Mas, é normalmente observado em cães de meia idade ou mais velhos (7 a 9 anos). Fêmeas parecem ter uma maior disponibilidade. Veja as raças que parecem ter maior risco de desenvolver diabetes mellitus:

  • Keeshond;
  • poodles;
  • Samoieda;
  • Dachshund;
  • Malamute do Alasca;
  • Schnauzer Miniatura;
  • Chow Chow;
  • Beagle;
  • Doberman Pinscher;
  • Pug;
  • Inglês velho Sheepdog;
  • Golden Retriever;
  • Pinscher Miniatura;
  • Springer Spaniel Inglês;
  • Rhodesian Ridgeback;
  • Schipperke;
  • Spitz Finlandês;
  • Terrier branco de montanhas ocidentais;
  • Cairn Terrier.

Na maioria dos casos os cães com diabetes mellitus sentem mais sede que o normal. E, consequentemente, urinam mais. O apetite também é afetado. Eles passam a comer mais, o que resulta num aumento considerável de peso, podendo chegar até à obesidade. Também é necessário observar os olhos do cão. Se você notar uma opacidade na vista do seu cão, pode indicar uma catarata e haver o risco de cegueira.

Outra complicação que a doença não tratada pode acarretar é a cetoacidose. Ou seja, a qualidade de cetoácidos aumenta quando o corpo é forçado a consumir proteínas para se manter, devido à falta de glicose e gordura. Ela pode ser causada por desnutrição ou jejum prolongado. Ainda pode ocorrer por falta grave de insulina e de um estado de resistência a mesma.

Várias outras doenças podem ocorrer juntamente com o diabetes mellitus, entre elas, a síndrome de Cushing. Esse mal desencadeia uma série de alterações clínicas e de laboratório, decorrentes da produção excessiva de cortisol, como o hipotireoidismo, a infecção urinária, a pancreatite e até mesmo o câncer.


Como é a incidência do diabetes mellitus em gatos?

Ao contrário dos cães, a maioria de incidência é observada em gatos machos e castrados. E a prevalência de diabetes em gatos birmaneses australianos pode estar relacionada às anormalidades no metabolismo dos triglicerídeos nessa espécie.

As complicações em longo prazo do diabetes felino são resultado de hiperglicemia prolongada. Devido ao seu ciclo de vida mais curto, os gatos diabéticos parecem desenvolver menos complicações. A obtenção da melhor regulação ajuda a evitar as complicações de longo prazo do diabetes mellitus.

Outra possível consequência do diabetes é a neuropatia, mas ela é observada ocasionalmente. A patogênese da neuropatia diabética permanece desconhecida e está provavelmente relacionada aos nervos. Alguns sinais clínicos observados são:

  • Fraqueza do membro traseiro;
  • Atrofia muscular;
  • Depressão de reflexos medulares;
  • Insuficiência renal;
  • E em menor grau do que nos cães, a catarata.

Diagnóstico do diabetes mellitus em cães

O diabetes em animais é diagnosticado com base nos sinais clínicos e, como descrito acima, pela presença de glicose na urina e de testes de sangue que demonstram a glicose persistentemente alta. Outros sinais comuns são:

  • Excesso de urina;
  • Excessiva sensação de sede;
  • Avidez por comida;
  • Perda excessiva de peso;
  • Maior suscetibilidade a infecções, como a que ocorre no trato urinário, por exemplo;
  • Pressão arterial alterada;
  • Inflamação dos olhos (uveíte);
  • Doenças renais;
  • Aterosclerose, que é caracterizada por placas de lipídios nas paredes dos vasos sanguíneos.
  • Em complicações de longo prazo do diabetes, devido à glicosilação da proteína, pode ser observado cataratas (principalmente em cães) e neuropatia periférica (principalmente em gatos).

Tratamento do diabetes mellitus em cães

O diabetes mellitus não têm cura. Mas, pode ser controlado com dietas especiais, exercícios físicos e aplicação de insulina. Os objetivos principais da terapia inicial no diabetes são:

  1. Proporcionar a quantidade adequada de insulina para normalizar o metabolismo intermediário;
  2. Restaurar as perdas hídricas e eletrolíticas;
  3. Corrigir a acidose;
  4. Identificar os fatores que realizaram a deficiência.
Vale destacar que, após esta terapia, é muito importante não forçar o retorno à normalidade muito rapidamente. O ideal é que se espere resultados visíveis entre 36 a 48 horas depois de encerrado o tratamento.

O tratamento do diabetes mellitus é provável que tenha sucesso somente se o dono do animal de estimação compreender todos os aspectos do seu controle. Investir tempo suficiente em uma explicação cuidadosa de todos os aspectos da terapia é altamente recomendável.


Nutrição para cães diabéticos (alimentação)

As dietas especiais devem ser balanceadas para que a quantidade de energia não seja muito baixa a ponto de não fornecer o suficiente para o metabolismo. E que também não seja muito alta para que o animal não ganhe peso. Deve-se, ainda, incluir fibras solúveis e insolúveis, principalmente.

As dietas que contêm quantidades elevadas de fibras ajudam a promover a perda de peso e absorção de glicose lenta a partir do trato intestinal. Elas reduzem, também, as flutuações pós-prandiais na glicose sanguínea e potencializam o controle da hiperglicemia Hiperglicemia é o aumento de glicose no sangue

Atividade física é fundamental para evitar a obesidade
Também é muito importante fazer seu pet exercitar-se diariamente. Estabeleça uma rotina diária para passeios e corridas. Desta forma, uma boa quantidade de energia será gasta. O sedentarismo é um grande complicador para a predisposição à obesidade, decorrendo daí a necessidade maior de insulina aplicada.

Juntos, você e seu médico veterinário devem acompanhar a saúde de seu cão ou gato, verificando periodicamente seu peso, aparência e comportamento para, em caso de necessidade, serem tomados os devidos cuidados.

E agora que você já conhece o diabetes mellitus, observe atentamente seu cão ou gato, corrija sua alimentação e, no caso de anormalidades, consulte imediatamente seu médico veterinário endocrinologista.

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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