Displasia Coxofemoral em Cães: Tratamentos, Prevenção e Convivendo com a Doença

Uma das maiores preocupações da medicina veterinária ortopédica é a displasia coxofemoral. Caracterizada por uma alteração no desenvolvimento da articulação do quadril, essa doença gera muita dor e dificuldade na locomoção.

Entre as diversas maneiras de tratamentos, veterinários costumam solicitar a fisioterapia para Displasia Coxofemoral em cães , técnica essa que pode ter uma eficiência bem grande se bem conduzida. Além disso, a fisioterapia veterinária cumprirá um papel importante no controle da artrose, que, na maioria dos casos, é associada à displasia.

O que é displasia coxofemoral em cães?

A displasia coxofemoral em cães e gatos se caracteriza pela má formação da articulação coxofemoral. Localizada no quadril, essa articulação é composta pelo encaixe da cabeça do fêmur na superfície articular, chamada de acetábulo. O encaixe perfeito é o responsável pela promoção da estabilidade e da saúde dessa articulação.

No entanto, na displasia coxofemoral, ocorre um desequilíbrio no desenvolvimento dessa articulação, afetando as estruturas envolvidas no processo do movimento, causando desequilíbrio ou instabilidade, devido ao desgaste da cartilagem.

De caráter hereditário, a displasia coxofemoral é bastante comum em raças grandes ou gigantes de cães, caso do Rottweillers e Filas. Porém, nada impede que ocorra em raças médias ou pequenas. Em gatos, apesar de ser menos recorrente, há relatos de displasia em siameses, Maine Coons e outras raças consideradas grandes.

Sintomas da Displasia coxofemoral em cães e gatos

Os primeiros sintomas costumam aparecer por volta dos 4 aos 7 meses de vida. O animal afetado começa a mancar e sentir bastante dor quando anda, principalmente em pisos mais escorregadios. Por ter dificuldade ao andar, o animal pode buscar uma compensação tendendo a não mexer o membro afetado, ocasionando até a atrofia do músculo.

Outros sinais da doença irão depender do grau da doença, mas geralmente serão:

  • Animal mancando ou com o andar “endurecido”;
  • Dorso (costas) arqueado;
  • Rotação lateral das pernas (sensação que o animal está abrindo as pernas).

Em casos graves o animal tende a ter dificuldades em defecar ou urinar da maneira tradicional.

Diagnóstico da displasia coxofemoral em cães e gatos

O diagnóstico contra displasia coxofemoral é ainda mais importante quando comparado ao diagnóstico de outras doenças ortopédicas. Isso porque, por ser uma doença hereditária, o fator genético da displasia pode ser passado aos filhos. Inclusive, é importante (recomendável) que cães e gatos com displasia, não entrem em reprodução.

No diagnóstico de displasia, um simples exame de raio-x Saiba como funciona e quais são as facilidades que esse exame de imagem pode trazer para que o médico veterinário saiba o que seu “pet” tem! exame de raio-x é necessário. Durante o exame, o animal fica deitado em decúbito dorsal, com as patas traseiras esticadas para trás. Por poder provocar fortes dores e os animais mais afetados serem, na maioria, grandes, anestesiar o animal pode ser necessário. Assim, uma anestesia curta, (de 10 a 20 minutos) pode ser realizada para o bem estar do animal.

Tratamento da displasia coxofemoral

O tratamento irá depender do grau de displasia do pet. Geralmente, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e condoprotetores fazem parte da rotina de animais displásicos. No entanto, em estágios mais avançados da displasia uma intervenção cirúrgica pode ser indicada, além do uso de drogas para dor intensa.

O tratamento para animais com displasia visa a redução da dor, com diminuição da progressão da doença articular e mantença ou restauração da função normal da articulação. Por esta razão, a fisioterapia para displasia coxofemoral em cães e gatos A fisioterapia veterinária é uma técnica que vêm ganhando força na veterinária, sendo bastante eficaz em cães e gatos, auxiliando-os para que tenham maior qualidade de vida, com redução de dore é indicada.

Exercícios controlados de baixo impacto, que não causem mais estresse nas articulações, como hidroterapia, alongamento e natação são algumas das vantagens que a fisioterapia veterinária pode trazer no tratamento da displasia. Porém, vale ressaltar que as condições clínicas do pet devem ser respeitadas pelo fisioterapeuta veterinário devidamente habilitado, caso contrário pode ocorrer resultados pouco substanciais da doença ou até mesmo seu agravamento.

Como prevenir o agravamento da displasia?

Aqueles animais que tem predisposição genética à doença devem receber atenção redobrada desde o nascimento, evitando a manifestação precoce da doença. Isso deve ser feito com o controle dos fatores ambientais e físicos, além de checkups de rotina, e tratamento quando necessário.

Porém, mesmo que o acompanhamento veterinário seja constante, o animal ainda pode desenvolver a doença (como dito, ela é hereditária), portanto, o que se pode fazer é reduzir ao máximo as chances disso acontecer. Dessa forma, o tutor deve aprender a conviver com essa doença em seu cão ou gato.

Convivendo com a doença

A melhor medida a ser tomada, assim que o prognóstico de displasia coxofemoral é confirmado é preparar a casa para o pet, algumas medidas básicas são importantes.

Não deixe o animal em pisos lisos, evite também que o cão e o gato saltem grandes alturas. É importante também manter a alimentação controlada, isso impedirá que o animal ganhe peso. Por fim, leve-o ao veterinário no primeiro sinal de dor na articulação.

O aconselhável é que esse animal displásico não entre em reprodução, impedindo que o gene seja levado para as gerações seguintes.

Displasia coxofemoral em cães tem cura

Não existe cura para a displasia coxofemoral.

Você precisa fazer um exame de radiografia em seu pet e está em SP? Então, marque seu exame na Vetmétodo diagnósticos, teremos os melhores equipamentos e profissionais, sempre priorizando o bem estar.

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

Referências

Displasia Coxofemural: O que é Isso? Disponível em:  http://www.saudeanimal.com.br/2003/pets/caes/doencas-caes/displasia-coxofemural-o-que-e-isso;

DAMASCENO, Marcus Renan Serrão. A fisioterapia como tratamento auxiliar para displasia coxofemoral em cães: relato de casos. 2015. 38 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Quer agendar o exame de raio x digital?

Clique no botão e ligue diretamente através de seu celular

Atendimento de 2ª á 6ª das 8:00h ás 19:00h

Sábados 8:00h ás 14:00h

Av. Afonso Mariano Fagundes, 136 – Saúde, São Paulo – Zona Sul – Próximo ao Metrô Saúde – (Estacionamento no local)

Comentários

comentários

Post recentes