hipoadrenocorticismo em cães (Síndrome de Addison)

hipoadrenocorticismo em cães (Síndrome de Addison)

O hipoadrenocorticismo Doença de Addison -Também chamada de: Insuficiência adrenal primária , além de ser uma palavra de difícil pronúncia e entendimento, é também uma patologia de diagnóstico muito complicado que acomete cachorros e gatos. O hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison é uma das principais doenças de cães e gatos. Mas, é pouco frequente, podendo ser confundida com outras enfermidades por apresentar sintomas não peculiares e vagos em um primeiro momento. A doença pode ser caracterizada em primária (mais frequente) e secundária (menos frequente). Nos dois casos, é Importante procurar um veterinário, especializado em endocrinologia e metabologia veterinária. Ele vai requisitar os exames necessários, investigar as causas e prescrever os tratamentos para o seu cão ou gato.

Especialistas

Endocrinologista Veterinário – Trata distúrbios metabólicos e hormonais

Clínico Geral – Previne, diagnóstica e trata doenças

Sintomas

Requer um diagnóstico médico veterinário

Verifique sempre se o animal apresenta alguns dos seguintes sintonas, abaixo. E lembre-se que, na maioria das vezes, os sinais são inespecíficos, crônicos e progressivos e podem variar de acordo com a intensidade da doença:

Diagnósticos

Somente um veterinário especializado em endocrinologia ou metabologia poderá dar um diagnóstico preciso. Se o seu animal apresentar sintomas semelhantes aos relatados acima, leve-o rapidamente a uma consulta com um veterinário, de preferência especializado em endocrinologia.

Tratamentos

O tratamento precisa ser iniciado rapidamente e seguido à risca pelo dono do animal, além de um acompanhamento rigoroso do médico-veterinário. Veja os passos a serem seguidos para tratar a hipoadrenocorticismo após o diagnóstico.

Sobre: O que é o hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison

Estudos indicam que o hipoadrenocorticismo é uma doença de baixa incidência e pode ser encontrada na proporção de 1 caso para 3000 cães, sendo a maioria (70%) fêmea, na idade jovem (de 4 a 5 anos). Fique atento porque as raças mais predispostas a desenvolver o hipoadrenocorticismo são Poodle Standard, Great Dane, Bearded Collie, Rottweiller e West Higland Terrier.

Com relação aos gatos, a doença é ainda mais incomum, podendo afetar os bichanos mais jovens, tanto o macho quanto a fêmea na mesma proporcionalidade. Apesar de rara, não é impossível.

Especialistas costumam caracterizar a doença de hipoadrenocorticismo em primária e secundária. Na primária, está a maioria das manifestações clínicas atribuídas à deficiência de aldosterona (hormônio da família dos mineralocorticóides sintetizado na zona glomerulosa do córtex das glândulas suprarrenais) e cortisol (hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins).

Já na insuficiência adrenal secundária, a deficiência na secreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também chamado corticotrofinado, resulta, quase sempre, em inadequada produção de glicocorticóide, sem alterar a produção de mineralocorticóide.

Causas do hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison

As causas do hipoadrenocorticismo podem ser bastante variadas. Uma delas é a incapacidade primária da glândula adrenal de secretar quantidades suficientes de mineralocorticóides, glucocorticóides, ou ambos. A causa mais comum da insuficiência da glândula adrenal é a sua destruição por fatores imunológicos. A glândula adrenal é pequena e faz parte do sistema endócrino. Mas há outras causas. Veja quais são elas:

  • Infecção;
  • Inflamação da glândula adrenal;
  • Anormalidades no suprimento de sangue;
  • Hemorragia interna;
  • Infiltração de células cancerígenas;
  • Depósito de proteínas anormais na glândula
  • Traumatismo;
  • Interrupção brusca de alguns remédios, como a prednisona (corticóide), ou overdose de medicamentos controlados;
  • Problemas localizados no hipotálamo ou na hipófise.

 

Sintomas do hipoadrenocorticismo

Fique atento aos sintomas de seu cão ou gato porque eles podem facilmente ser confundidos com outras enfermidades de animais. Verifique sempre se o animal apresenta alguns dos seguintes sinais clínicos, abaixo. E lembre-se que, na maioria das vezes, os sinais são inespecíficos, crônicos e progressivos e podem variar de acordo com a intensidade da doença:

  • Anorexia (distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura);
  • Letargia (estado de inconsciência que se assemelha ao sono profundo);
  • Perda de peso;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Astenia (perda ou diminuição da força física);
  • Desidratação;
  • Bradicardia (frequência cardíaca lenta ou irregular);
  • Hipotemia (temperatura corporal reduzida).

Diagnóstico do hipoadrenocorticismo

Somente um veterinário especializado em endocrinologia ou metabologia poderá dar um diagnóstico preciso. Se o seu animal apresentar sintomas semelhantes aos relatados acima, leve-o rapidamente a uma consulta com um veterinário, de preferência especializado em endocrinologia.

Para confirmar o hipoadrenocorticismo, o clínico deverá escolher corretamente os testes laboratoriais hormonais, que são:

  • hiponatremia;
  • Hipercalemia;
  • Hipoglicemia;
  • hipostenúria;
  • Teste funcional (estimulação com ACTH).

 

O veterinário precisa, em pouco tempo, dar o diagnóstico da enfermidade para tratá-la com brevidade, já que animais em crise podem ir a óbito dentro de algumas horas.

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Tratamento deve ser imediato

O tratamento precisa ser iniciado rapidamente e seguido à risca pelo dono do animal, além de um acompanhamento rigoroso do médico-veterinário. Veja os passos a serem seguidos para tratar a hipoadrenocorticismo após o diagnóstico.

  • Repor glucocorticóides e/ou mineralocorticóides;
  • Terapia de suporte e apoio;
  • Corrigir os déficits de volume de fluidos
  • Melhorar a integridade dos vasos sanguíneos
  • Estabelecer glucocorticóides para corrigir as deficiências eletrolíticas e ácido-básicas, confirmando dessa forma o diagnóstico.

 

Já a falta de fluidos é corrigida pela administração de soro (fisiológico) por via intravenosa. Se houver suspeita de baixa concentração de açúcar no sangue, o veterinário deverá, junto ao soro, adicionar dextrose, suplemento que ajuda no ganho de massa muscular e fornece energia.

Em alguns casos específicos do hipoadrenocorticismo, é recomendada a administração de glucose, insulina, cálcio e bicarbonato de sódio. Essa substâncias são utilizadas para baixar concentrações muito altas e perigosas de potássio. O bicarbonato também é indicado para tratamento de animais com fortes alterações do equilíbrio ácido-básico.

Esse procedimento pode ajudar seu animal de estimação durante uma crise e fazer melhorar em 1 ou 2 horas. Já os fluidos intravenosos costumam ser mantidos de 24 a 48 horas, até que o animal consiga comer e beber sem vomitar. Se houver melhora, as injeções podem ser substituídas por medicação oral. Após o período de crise, cães e gatos podem receber mineralocorticóides injetáveis ou por via oral, diariamente, em dosagens especificadas pelo veterinário. Mas é importante ressaltar que somente o médico veterinário deve recomendar esse tratamento

Às vezes, os animais precisam de suplementação de glucocorticóides com prednisona durante o tratamento. Cabe ao médico veterinário avaliar. Por isso, é importante que o especialista acompanhe todo o processo de tratamento dos bichos de estimação. Qualquer recaída ou sintoma diferenciado que o animal venha a ter, deve ser comunicada ao profissional imediatamente.

Como prevenir o hipoadrenocorticismo

Ainda não há meio conhecido para se evitar o desenvolvimento do hipoadrenocorticismo em cães e gatos. Só é possível evitar a doença se ela for causado pela interrupção brusca de prednisona ou outros esteróides, que tenham sido usado pelos animais por um longo período de tempo, conforme já citado acima.

Preste sempre muita atenção em seu pet e consulte o clínico veterinário em caso de qualquer suspeita. E saiba mais sobre diagnóstico, tratamento e prevenção do hipotireoidismo!

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

Observação: as informações exibidas descrevem o que geralmente acontece com uma condição clínica, mas não se aplicam a todos os pets. Essas informações não são uma consulta médica veterinária. Portanto, entre em contato com um veterinário se seu pet apresentar um problema médico. Se você acredita ter uma emergência médica, ligue para seu veterinário.

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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