Obesidade em cães: Avalie sua necessidade energética, pese e elimine os maus hábitos

De repente, os nossos pets vão se tornando mais rechonchudos, apresentando aquilo que chamamos de excesso de fofura. Às vezes, ficam até mais engraçadinhos. Isso é sinônimo de saúde? Não. A obesidade e o sobrepeso, uma das principais doenças de cães e gatos, devem ser o sinal de alerta para que os tutores repensem toda a rotina do animal, que engloba alimentação, passeios diários até sinais de alguma patologia mais grave, como problemas de coração, hipotireoidismo, entre outras.

Todos os sintomas devem ser levados em consideração. Depois de observá-los, procure um veterinário, de preferência com especialização em endocrinologia, para avaliar o seu melhor amigo. Somente um bom especialista poderá, por meio de exames, descobrir as causas das gordurinhas excedentes e propor um tratamento adequado.

Mesmo porque existe um peso ideal para cada raça de cães e de gatos e um padrão de peso que poderão ser usados como referência para comprovar se o pet está de fato perigosamente gordinho.

A obesidade é uma condição patológica decorrente de um acúmulo de gordura, além da necessária para o bom funcionamento do organismo. Tal acúmulo pode deteriorar as funções do corpo e prejudicar a saúde e bem-estar do animal.

como verificar se o cao esta gordinho

 

10 raças de cães mais propensas à obesidade

 

  • Beagle: Tende a formar lipomas e tumores benignos relacionados ao acúmulo de gordura.
  • Boxer: Pode apresentar hipotireoidismo, disfunção que atinge a glândula tireóide e está relacionada ao aumento de peso.
  • Dachshund (Teckel): Tem a coluna alongada e o excesso de peso significa dores e desgaste ósseo.
  • Bulldogue Inglês: Come muito bem e não gosta de se exercitar, além de ter dificuldade de respirar, devido ao focinho achatado, cansando-se com facilidade.
  • Pug: Também possui focinho achatado, é guloso e se cansa nos passeios.
  • Pastor Alemão: Está sempre disposto a comer e, devido ao tipo de má formação na articulação que geralmente tem, a obesidade torna-se problema, agravando as dores.
  • Golden Retriever: É “bom de garfo”.
  • Labrador: Exagera na alimentação.
  • Rottweiler: Costuma se tornar sedentário.
  • Terra Nova: Bonachão, criado para suportar baixas temperaturas, acumulando gordura facilmente.

 

Repense os hábitos diários de seu pet e procure desvendar possíveis causas de doenças

Quais são os hábitos alimentares de seu animal de estimação? Você passeia com ele frequentemente? O espaço físico onde ele fica é muito pequeno? Essas são as primeiras perguntas fundamentais que você precisa fazer para si mesmo, pois as causas mais comuns de obesidade estão relacionadas ao consumo excessivo de alimento e pouca atividade física.

O animal obeso ou com sobrepeso corre mais risco de apresentar outros problemas de saúde, como diabetes, doenças pulmonares e de coração, problemas na articulação, de pele, problemas reprodutivos, falta de vontade de se exercitar, entre outras dificuldades.

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Para que a obesidade não seja desencadeada, controle mais a alimentação do pet e aumente suas atividades físicas. Os cães, principalmente, costumam ingerir uma quantidade de alimento em uma única refeição muito superior ao necessário para seu corpo. Eles sempre têm apetite, o que é diferente de fome, necessidade fisiológica decorrente do déficit nutricional.

Saiba quais são os tipos de obesidade, uma das principais doenças de cães e gatos

Estudos apontam que há duas causas da obesidade: metabólica e comportamental. A metabólica, que tem menor incidência – cerca de 5% -, apresenta problemas endócrinos, como disfunção da glândula tireóide Aumento inexplicável em Peso: Como o metabolismo não está sendo mantido corretamente, rápido ganho de peso é comumente observada em tais cães. O cão parece letárgico e mostra sinais de cansaço , das adrenais, do pâncreas, da hipófise e do hipotálamo. Já a obesidade comportamental é a mais frequente e envolve mais as causas citadas nos parágrafos anteriores, como hábitos alimentares incorretos, sedentarismo, entre outros.

Principais sintomas de obesidade em cães e gatos

Todo animalzinho de qualquer raça está predisposto a ficar obeso, principalmente os que possuem raças misturadas. Veja abaixo os principais sinais da obesidade ou sobrepeso em seu cachorro ou gato, procure avaliá-lo com o profissional especializado em endocrinologia.

Dessa forma o pet receberá o tratamento adequado e, dependendo do caso, poderá se resumir a apenas uma alimentação mais balanceada com nutrientes específicos. O importante é que o animal receba os cuidados específicos antes que sua obesidade possa evoluir para um estágio mais perigoso, como uma diabete, por exemplo.

  • Cansaço demasiado;
  • Diminuição na ingestão de água;
  • Diminuição de limpeza corporal, no caso de gatos;
  • Costelas: se estiver acariciando seu pet e não sentir suas costelas, isto pode significar que ele está acima do peso ideal;
  • Dificuldade em respirar;
  • Falta de vontade de se exercitar.

Como evitar a obesidade em cães e gatos

  • Ofereça um pote de ração por dia ao seu pet para que ele possa fracionar as porções que come em até três vezes. Isso o incentiva a comer poucas porções de ração por dia;
  • Oriente-se com seu veterinário qual o melhor tipo de ração para seu gato ou cachorro;
  • Frutas e legumes (que não estiverem na lista dos alimentos tóxicos ou proibidos) podem ser oferecidos aos pets;
  • Evite dar guloseimas aos animais, como queijos (muito gordurosos), pão, frios e chocolate (que é tóxico e pode matar);
  • Busque incentivar seu animal a se exercitar e assim evitar o sedentarismo.

Como deve ser o tratamento do animal obeso?

  • Consulte sempre um veterinário. Ele deve verificar se o peso do pet está de acordo com sua raça e tamanho;
  • Siga as orientações do veterinário. A saúde do seu animal depende muito de seu empenho;
  • Dose a quantidade de ração, conforme orientação do veterinário;
  • Dê petiscos somente duas vezes ao dia;
  • Incentive a prática de atividade física;
  • Faça um controle hormonal e metabólico do pet com seu veterinário. Devem ser analisados os níveis hormonais, de colesterol e triglicérides;

Mesmo depois de seu pet se encontrar em forma novamente, mantenha uma dieta para que ele se conserve no peso ideal, evitando assim uma recaída.

Sempre que houver dúvidas quanto à alimentação ou atividade física do seu cão ou gato, consulte um veterinário de sua confiança! E acompanhe o nosso próximo post sobre hipotireoidismo em animais!

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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