Veterinário Endocrinologista: 9 doenças que podem ser tratadas e diagnosticadas

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Dentre as diversas especialidades, ultimamente tem se acentuado os estudos sobre a endocrinologia na área veterinária. Neste post, vamos abordar o que é a endocrinologia e mostrar um pouco das principais doenças, tratamentos, diagnósticos e alterações que podem ser um indício de de possíveis problemas e que podem afetar cães ou gatos.

A endocrinologia é a parte da medicina que estuda, observa os sintomas e trata das disfunções de glândulas endócrinas, como a hipófise, as glândulas reprodutivas, o pâncreas, o fígado, a tireóide, entre outras.


Principais doenças tratadas pela endocrinologia veterinária

1. Diabetes insipidus

O diabetes insipidus Distúrbio no metabolismo de sal e água marcado por sede intensa e vontade excessiva de urinar. está relacionado à água, que deixa de ser absorvida e faz com que o animal passe a urinar mais e também a ter mais sede, fazendo com que os sintomas sejam semelhantes aos do diabetes mellitus.


Sintomas do diabetes insipidus:

Os bichinhos podem parecer incontinentes a seus donos;
Mudança no comportamento normal de urinar fora de casa;
Alguns animais perdem peso devido ao forte desejo de beber água que supera a sensação de fome;
Sinais neurológicos podem ser observados particularmente se o diabetes insipidus for decorrente de um tumor hipofisário.
O animal diabético deve ser acompanhado periodicamente pelo veterinário especializado em endocrinologia e pelo veterinário clínico geral.


2. Diabetes Mellitus

O diabetes mellitus é caracterizado por altas concentrações de glicose no sangue e na urina, e uma das desordens hormonais mais comuns nos cães, e quase sempre requer tratamento com insulina A insulina constitui um dos pilares do tratamento do diabetes mellitus. O manejo de outros fatores tais como dieta e estilo de vida (incluindo exercício) também influencia o controle glicêmico. por toda a vida. Adicionalmente uma alta taxa crônica de glicose no sangue.

Alguns sintomas são recorrentes: pancreatites A pancreatite é uma doença inflamatória que acomete o pâncreas de cães e gatos. O pâncreas é responsável por várias funções no organismo e uma delas produzir enzimas digestivas, ou seja, substâncias que auxiliam na digestão dos alimentos., , alopecia de aspecto endócrino, piodermatite, insuficiência cardíaca congestiva, prostatite, tumores testiculares.


3. Hiperlipidemia

Esta doença é caracterizada por concentrações plasmáticas elevadas de triglicerídeos, colesterol ou ambos. A hiperlipidemia pós-prandial é a mais comum em cães e gatos e pode ser considerada como fisiológica.


Sintomas da hiperlipidemia:

Êmese, que é a expulsão do suco gástrico pela boca ou nariz;
Desconforto abdominal;
Diarréia.
As principais causas da hiperlipidemia incluem anormalidades patológicas nos lipídios ou lipoproteínas plasmáticas. Por isso, é sempre importante fazer uma investigação minuciosa em animais que apresente algum sintoma citado acima. Consulte um veterinário endocrinologista que, certamente, em caso de suspeita de hiperlipidemia, ele vai recomendar a dosagem do colesterol e dos triglicerídeos para confirmar ou não a doença.


4.Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre quando o nível de glicose do bichinho cai abaixo de 70 ml/dl. Mas, os sintomas da hipoglicemia aparecem somente quando o nível de glicose já está mais baixo, em aproximadamente 50 ml/dl.

Este problema tem sido mais recorrente em filhotes de raças menores, devido sua incapacidade de controlar os níveis de glicemia. Porém, cães adultos também podem desenvolver a doença.


Sintomas da hipoglicemia:

  • Tremores;
  • Convulsões;
  • Pupilas dilatadas;
  • Espasmos musculares;
  • Fraqueza;
  • Coma – somente em alguns casos mais graves.

A hipoglicemia em cachorros pode ocorrer principalmente por desequilíbrio hormonal, tumores no pâncreas, doenças de fígado, outros tumores de células beta, hipopituitarismo, deficiência de enzimas hepáticas, entre outros fatores. Caso perceba alguns desses sintomas em seu animal, procure imediatamente um veterinário endocrinologista.


5.Hipertireoidismo

O hipertireoidismo é um distúrbio metabólico multissistêmico que ocorre devido a atividade anormal da glândula tireóide, levando a uma excessiva concentração de hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e/ou tiroxina (T4).

Várias causas têm sido atribuídas ao aumento de casos, tais como:

  • Fatores ambientais;
  • Neoplasias;
  • Fatores nutricionais;
  • Estimuladores da glândula tireóide;

Sintomas do hipertireoidismo

  • Perda de peso;
  • Fome excessiva;
  • Hiperatividade;
  • Pelos embaraçados;
  • Diarreia;
  • Comportamento agressivo em alguns casos.

Entre os tratamentos possíveis, estão a medicação antitireoidiana, tireoidectomia e radioterapia. Cada tratamento, como sempre, tem suas vantagens e desvantagens. Assim sendo, com sempre, ao aparecer alguns desses sintomas procure um veterinário.


6. Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma doença de grande incidência em cães, porém pouco comum em gatos. A glândula tireóide possui uma série de funções, sendo que é ela que mantém a regulação do metabolismo.

Essa deficiência chamada hipotireoidismo, ocorre, quando a glândula tireóide passa a não produzir mais a quantidade necessária de hormônios. Essa doença gera uma série de sintomas que podem estar relacionados a outras doenças, sendo difícil seu diagnóstico.


Sintomas do hipotireoidismo:

  • Ganho de peso excessivo e rápido;
  • Queda de pelos (alopécia);
  • Problemas de pele.

Somente através de exames específicos, como a coleta de sangue, podem ser confirmados os problemas dos hormônios T3 e T4 na circulação. Mais da metade dos casos de hipotireoidismo estão relacionados a destruição da glândula tireóide pelo próprio organismo. Ou seja, é uma doença auto-imune.

O tratamento é relativamente fácil e consiste na administração diária de uma dose de hormônio sintético chamado Levotiroxina. A sua dosagem e frequência devem ser recomendadas pelo médico veterinário.


7. Hiperadrenocorticismo

O hiperadrenocorticismo (HAC) ou Síndrome de Cushing é uma endocrinopatia decorrente da produção (HAC espontâneo) ou administração (HAC iatrogênico) excessiva de glicocorticóides.


Sintomas do hiperadrenocorticismo:

  • Baixa da imunidade, levando a infecções da pele e urinárias;
  • Trombose – As alterações que o excesso de cortisol causa no sangue predispõe o animal à formação de trombos, o que pode leva-lo a morte súbita;
  • Cegueira – O HAC predispõe ao diabetes, que no cão, envolve sempre a necessidade de aplicações de insulina;
  • Atrofia muscular – Perda progressiva da força muscular, fazendo com que o cão faça cada vez menos exercícios e pode levar a impotência muscular dos membros.

Como no caso do hipotireoidismo, o HAC é tratável, com medicamentos que normalizam os níveis de Cortisol, permitindo que os pets tenham uma vida normal.


8. Hipoadrenocorticismo:

Conhecida também como síndrome de Addison, o hipoadrenocorticismo é resultado da diminuição de produção de hormônios esteróides pelas glândulas adrenais. As fêmeas de cães são mais afetadas, sendo incomum a incidëncia em gatos.


Sintomas da doença de Addison:

  • Letargia;
  • Fraqueza;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Ausência de apetite;
  • Anorexia;
  • Emagrecimento;
  • Vômitos;
  • Diarreia.

Muitas vezes, o diagnóstico de hipoadrenocorticismo é obtido após um longo tempo e, com o estágio já avançado da doença, pode ocorrer até um choque e colapso levando a morte.

O tratamento, uma vez confirmado o diagnóstico, depende da gravidade dos sinais apresentados. Na maioria das vezes, os cães já estão gravemente enfermos, devido a déficits de fluidos e concentrações eletrolíticas anormais. Isso é corrigido pela administração de soro por via intravenosa.

Somente com um bom médico veterinário, pode se conseguir um diagnóstico preciso e o tratamento ideal.


9. Obesidade

Da mesma forma como ocorre com os humanos, a obesidade nos animais é observada quando ingestão de calorias é maior que o consumo calórico. Essa desordem nutricional é observada tanto em gatos quanto cães O aumento de casos deve-se provavelmente ao sedentarismo que têm vivido os animais de estimação.

Também cada vez mais os alimentos se tornam mais calóricos para alcançar um melhor sabor ou fácil ingestão, fazendo com que os animais fiquem obesos. Os casos de obesidade também duplicam quando os animais são esterilizados, independentemente do sexo.

É importante que você vá a todas as consultas periódicas com seu médico veterinário de confiança e pese seu animal pelo uma vez ao mês. O peso ideal vai variar com a raça e tamanho do animal.

Preste sempre muita atenção em seu pet e consulte o clínico veterinário em caso de qualquer suspeita. E saiba mais sobre diagnóstico, tratamento e prevenção – Diabetes insipidus!

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IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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