Arquivo de Doenças - Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/category/doencas/ Clinica Veterinária Vetmétodo Tue, 09 Apr 2024 12:53:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://www.vetmetodo.com.br/wp-content/uploads/2024/03/cropped-logo_vetmetodo_novo-32x32.png Arquivo de Doenças - Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/category/doencas/ 32 32 Pancreatite em cães e gatos – Diagnóstico Laboratorial https://www.vetmetodo.com.br/pancreatite-em-caes-e-gatos-diagnostico-laboratorial/ Wed, 03 Apr 2024 14:28:44 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1574 Entenda a doença

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A Pancreatite em cães e gatos é uma doença de etiologia multifatorial caracterizada por reações inflamatórias pancreáticas, com perda do parênquima pancreático e substituição do tecido funcional por tecido fibrótico.

Normalmente, o pâncreas secreta enzimas inativas para o intestino delgado, onde serão ativadas durante o processo da digestão. A pancreatite se desenvolve quando as enzima inativas tornam-se ativas no próprio pâncreas. Resultado: o pâncreas começa a lesar o próprio órgão.

Não há predileção por idade ou sexo. A forma aguda é a mais freqüente em cães, sendo Yorkshire e Schnauzer miniatura as raças mais predisponentes devido ao metabolismo de carboidratos deficiente.

Principais causas de pancreatite em cães e gatos

  • Obstrutiva (neoplasias, verminoses – Ascaris);
  • Fármacos e toxinas (corticóides, azatiotropina, tetraciclina, furosemida, sulfas, inseticidas, veneno escorpiônico, organofosforados);
  • Traumática (trauma direto, iatrogênico – manipulação / cirurgia de estruturas adjacentes);
  • Infecciosa (Leptospirose, ascaridíase);
  • Vasculares (isquemias e vasculite);
  • Metabólica (dietas hipercalóricas);
  • Idiopática (a mais comum).

Particularmente em felinos, devido ao desenvolvimento embriológico diferenciado do pâncreas e sua contiguidade com o ducto biliar, há a predisposição dessa espécie a enfermidades associadas a demais sítios anátomo-fisiológicos, o que caracteriza a tríade felina (acometimento pancreático, hepato-biliar e intestinal).

 

Sintomas pancreatite em cães e gatos

São extremamente variáveis em função do momento e grau de comprometimento, além de serem inespecíficos:

  • Vômito;
  • Anorexia;
  • Prostração;
  • Dores abdominais (abdômen agudo);
  • Hipertermia;
  • Diarréia;
  • Poliúria;
  • Choque.
 

Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial envolve a mensuração dos níveis séricos de enzimas organo-específicas, sendo a doença caracterizada pelo aumento nos níveis de Lipase e Amilase. Porém, apesar de bastante sensível, a metodologia tradicional possui especificidade variável, podendo sofrer alterações apenas quando o quadro já está avançado. Devido a este fato e à ausência de sinais clínicos específicos é que se desenvolveu um ensaio qualitativo baseado em ELISA para a mensuração da Lipase específica de pâncreas de caninos e felinos, denominado LIPASE IMUNO-REATIVA. Tal método permite que clínicos veterinários tenham um diagnóstico imediato (em apenas 12-24 horas do início da doença) e muito específico, fornecendo uma informação precisa e rápida para que as medidas terapêuticas possam ser instituídas em tempo hábil.

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Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos https://www.vetmetodo.com.br/cardiomiopatia-hipertrofica-em-gatos/ Tue, 02 Apr 2024 20:25:08 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1380 Tudo sobre doença cardíaca que acometem felinos

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A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é uma doença do músculo cardíaco que é considerada por muitos veterinários a inimiga do coração de felinos, sendo pouco presente em cães. A doença tem perfil hereditário, porém o modo de transmissão de uma geração para outra ainda não está totalmente definido. Em gatos, a CMH é a causa mais comum de parada cardíaca, trombose e morte súbita em gatos.

O maior desafio no diagnóstico desta doença está ligado ao fato dos gatos permanecerem assintomáticos por muito tempo, mesmo que já tenham anormalidades cardíacas avançadas.

Fato esse, que aumenta ainda mais a responsabilidade de tutores que devem proceder com checkups rotineiros em seus animais. Somente assim, haverá um eficaz diagnóstico para a HCM, prolongando a vida do pet.

O que é Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos?

A cardiomiopatia hipertrófica em gatos se caracteriza pela hipertrofia do ventrículo esquerdo, podendo ser primária (idiopática) ou secundária.

De uma forma mais técnica, a CMH é ocasionada por uma hipertrofia concêntrica da parede livre do ventrículo esquerdo. Essa hipertrofia leva a uma disfunção diastólica provocando aumento da pressão de preenchimento ventricular esquerdo. Pode levar também aumento do átrio esquerdo.

Devido ao aumento da pressão venosa pulmonar os gatos acometidos podem apresentar edema pulmonar. A cardiomiopatia hipertrófica em gatos pode apresentar insuficiência cardíaca biventricular, onde ocorre edema pulmonar acompanhada de efusão pleural e ascite (esta acontecendo de forma mais rara). Devido a estase sanguínea ocorrida no átrio e aurícula esquerda, as chances de ocorrer tromboembolismo aórtico aumentam com a doença.

A Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos pode ser resultado de doenças primárias, dentre as principais estão o hipertireoidismo, a hipertensão sistêmica e a estenose subaórtica.

Sintomas da Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos

Estudos indicam que gatos de raças puras e machos e de todas as idades são as mais predispostas à Cardiomiopatia Hipertrófica, tais como Maine Coon, Persa, Ragdoll, Siamês, Sagrado da Birmânia, Pelo longo americano, Pelo curto britânico e Pelo curto americano (considerada a raça mais acometida). Vale ressaltar que os mestiços dessas raças também podem ser acometidos com maior frequência.

A sintomatologia para cardiomiopatia hipertrófica em gatos pode ser bastante discreta, o que dificulta o diagnóstico. Sintomas como sopro cardíaco de grau variável, ritmo de galope, arritmias podem ser decorrentes da CMH. Em muitos casos, o gato apresentará quadros tidos como emergenciais, como dispneia, cianose, efusão pleural, claudicação, paresias e paralisias, devido a tromboembolismos sistêmicos.

Principais meios de diagnóstico

A especialidade que trata da Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos é a cardiologia veterinária Cardiologia Veterinária – Tudo que você precisa saber . O maior desafio que este profissional terá no diagnóstico desta doença relaciona-se ao fato dos gatos estarem assintomáticos por bom tempo, mesmo que já existam anormalidades cardíacas avançadas. Alguns gatos podem apresentar sopro cardíaco, detectado durante a auscultação cardíaca, no entanto uma grande parte dos felinos não apresenta sopro, dificultando o diagnóstico.

Por este motivo, o ecocardiograma Saiba qual é a importância do ecocardiograma para auxiliar no diagnóstico da saúde do coração de seu gato. é o exame recomendado sempre que o cardiologista veterinário suspeite de cardiomiopatia hipertrófica em gatos. Tal exame é importante não apenas para o diagnóstico precoce da doença, ou seja, antes do surgimento de sintomas, mas também será de grande valia na busca de diagnóstico diferencial com outras causas de hipertrofia ventricular.

Também podem ser solicitados exames como ECG (na suspeita de arritmias cardíacas), função renal (já que alguns pacientes podem apresentar azotemia pré-renal), além de radiografias torácicas e a mensuração da pressão arterial sistêmica (visto que a hipertensão pode ser um fator causal da doença).

Tratamento de gatos com Cardiomiopatia Hipertrófica

O tratamento de animais assintomáticos é um tanto quanto controverso, já que ainda não se tem certeza se a progressão da doença pode ser retardada ou a sobrevida do gato pode ser prolongada antes das manifestações dos sinais clínicos.

Em animais sintomáticos, o tratamento visa melhorar o preenchimento ventricular, diminuir a congestão, controlar as arritmias, minimizar a isquemia e promover a prevenção do tromboembolismo. Reduzir o estresse também é importante em animais que demonstram dificuldade respiratória.

Prevenção é o melhor remédio!

Gatos que apresentem o surgimento de edema pulmonar ou tromboembolismo tendem a apresentar prognóstico preocupante. Porém, muitos felinos levam muitos anos para apresentar essa evolução do quadro.

Dessa forma, o diagnóstico precoce, através de checkups de rotina, é fundamental para que haja o adequado monitoramento dos nossos companheiros felinos, dando sobrevida e qualidade de vida a eles.

Para a cardiomiopatia hipertrófica em gatos o prognóstico é bastante difícil visto que irá depender da apresentação clínica do paciente, além do grau da hipertrofia que foi avaliada durante os exames. Dessa forma, independente do prognóstico, a cooperação do tutor é de fundamental importância na garantia da qualidade de vida de gatos, mesmo que o exame indique um avanço rápido da doença.

Para garantir a saúde do seu gato, faça um checkup com nosso Cardiologista Veterinário Agende uma consulta com o Cardiologista! Entre em contato com a Vetmétodo e marque sua consulta.

Referências

SILVA, C. E. V. da; JÚNIOR, H. L. S.; SANTOS, L. F. N. dos; ALVARENGA, G. J. R. de; CASTRO, M. B. Cardiomiopatia hipertrófica em um gato doméstico (Felis catus) associada a infarto miocárdico agudo. Ciência Animal Brasileira, v. 10, n. 1, p. 335-341, jan./mar. 2009.

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10 formas de eliminar carrapatos em cachorros naturalmente https://www.vetmetodo.com.br/10-formas-de-eliminar-carrapatos-em-cachorros-naturalmente/ Sun, 31 Mar 2024 22:25:29 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1089 Dicas infalíveis para exterminar carrapatos

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Tudo começa com um tal de coça aqui, coça ali. E você começa a estranhar esses novos movimentos em seu cachorro. Se o motivo é carrapato, aracnídeo ou parasita que se alimenta do sangue dos animais, provavelmente a coceira estará mais concentrada nas orelhas, olhos e pescoço.Outro sintoma é que o animal tenderá a morder suas patas por vários dias após ter sido atacado por carrapatos. Depois que a picada adormece o local, o cachorro não percebe mais o carrapato.

Conheça agora 10 formas de eliminar carrapatos em cachorros naturalmente.

Outro sintoma é que o animal tenderá a morder suas patas por vários dias após ter sido atacado por carrapatos. Depois que a picada adormece o local, o cachorro não percebe mais o carrapato.

O importante é que a presença de carrapatos no seu pet seja detectada a tempo para que não seja desenvolvida doenças no animal, que podem levá-lo à morte. As doenças do carrapato podem ser classificadas em Babesiose, Lyme, Febre Maculosa e Paralisia do Carrapato (veja abaixo a descrição de cada uma).

Neste post, damos dicas de tratamentos naturais para o pet infectado com os parasitas. São remédios 100% naturais, que podem ser tão eficientes quanto os medicamentos antiparasitários, produzidos à base de produtos químicos, vendidos em petshops. Recomendamos, no entanto, que antes de aplicar qualquer tratamento em seu cão, consulte um veterinário para que ele possa examinar melhor o animal e verificar qual o procedimento natural será o mais eficiente e adequado para o momento.

 

 

Saiba diferenciar os tipos de carrapatos

Diferentemente das pulgas, os carrapatos não pulam, mas andam e se agarram no hospedeiro, como o cão. Por serem aracnídeos, são mais similares às aranhas.

Apesar de existirem mais de 800 tipos de carrapatos, apenas duas famílias desse parasita (carrapatos duros, que possuem escudos ou placa dura nas costas, e carrapatos moles) podem transmitir doenças aos seres humanos. Portanto, os carrapatos infectados ao morder cães e pessoas podem transmitir doenças.

Os remédios naturais são mais eficientes nos carrapatos ainda pequenos. Se forem maiores, o ideal é levar o cachorro ao veterinário para que ele os retire com uma pinça.

O carrapato do cachorro pode ser encontrado com facilidade em canis, muros, telhados, batentes de portas, troncos, cascas de árvores, folhas, plantas, entre outros locais de pouca luminosidade.

Preste atenção nos sintomas de seu bicho de estimação
Os primeiros sintomas a serem observados no animal que foi atacado por carrapatos são: vermelhidão, coceira intensa, erupção e inchaço, principalmente na área das orelhas, à volta dos olhos, nuca ou pescoço, e entre os dedos das patas do cachorro. Faça uma inspeção minuciosa e atenta em seu pet, principalmente se ele foi passear em lugares com possibilidade de ter carrapatos.

 

 

Conheça as doenças mais comuns provocadas pelo carrapato

  • Babesiose: causa anemia, podendo prejudicar o fígado, os rins e o baço, apresentando febre acima de 41 º C e urina escura. A doença pode causar ainda sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego;
  • Erliquiose: causa sangramento nasal, febre de até 40,5º C e supressão do sistema imunológico;
  • Lyme: os animais geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Podem apresentar erupção na pele;
  • Febre maculosa: febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, sangramento nasal, na urina e nas fezes;
  • Paralisia do carrapato: causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato, causando a paralisia do cachorro. Só com a remoção dos carrapatos, o cachorro volta ao estado normal.
 

E agora veja 10 formas de eliminar carrapatos em cachorros naturalmente.

 

1 – Como eliminar os carrapatos em cachorro com vinagre

Dilua uma xícara (chá) de vinagre de maçã, 950 ml de água morna e 30 ml de sabonete de Castela. Para uma solução ainda mais potente, acrescente duas ou três gotas de óleo de lavanda ou cedro à mistura. Se o seu animalzinho tiver a pele sensível, use uma solução mais fraca de vinagre, diluindo-o em mais água.

Cubra os pelos do animal com o líquido. Busque infiltrar a solução por entre os pelos e chegar à pele. Movimente até espumar o sabonete e deixe a solução agir por 10 minutos no corpo do cão.

Cuidado para que o remédio não entre nos olhos do pet. Para passar a solução no corpo do animal, utilize luvas de borracha e mangas compridas, para que os carrapatos não consigam se hospedar em você.

Penteie o bichinho com um pente fino e procure remover os carrapatos. Em seguida, enxague o pet com água morna. Caso perceba que o animal continua infectado após a aplicação do remédio, consulte um veterinário.

 

2 – Camomila é um ótimo remédio caseiro para remover carrapatos 

Prepare um chá com flores ou sachê de camomila. Espere ficar morno. Embeba um algodão no chá e passe na pele do cachorro, principalmente nas áreas afetadas pelo parasita. Os carrapatos irão se desprender do animal.

 

3 – Frutas cítricas são repelentes naturais para os carrapatos

Ferva em meio litro de água duas frutas cítricas (laranja, limão, mexerica etc) cortadas em rodela, com a casca. Quando o líquido entrar em ebulição, mantenha por 1 minuto e depois baixe o fogo. Deixe assim por uma hora.

Espere esfriar e coloque em uma garrafa com borrifador. Aplique no cachorro, cuidando para que não seja atingido os olhos.

Esse remédio à base de frutas cítricas pode ser usado também para desinfetar a casa.

 

4 – Ervas ajudam a secar os parasitas


Esmague folhas e talos do capim-limão, também conhecido como erva-cidreira. Acrescente 100 ml de álcool no caldo esverdeado e deixe descansar por 24 horas em local escuro. Acrescente um litro de água e duas colheres (sopa) de sal.

Coloque o líquido em um borrifador e pulverize sobre o animal. No dia seguinte, os carrapatos começarão a ficar secos e cairão do corpo do pet.

 

5 – Limão, canela, rícino e sésamo


Misture em partes iguais óleo de limão, de canela, de rícino e de sésamo. Umedeça um pano limpo na mistura e aplique o remédio natural sobre a pele do seu cachorro com muito cuidado.

“Atenção para que o pet não lamba o remédio, pois o rícino é uma planta que pode ser muito venenosa para ele.”

 

6 – Óleos aumentam o efeito antiparasitário
Misture os óleos de lavanda, limão, cedro, manjericão e camomila. Umedeça um pano limpo e aplique o líquido concentrado sobre a pele do cão.

 

7 – Combinação de óleo de amêndoas e vitamina E


Este é um excelente remédio caseiro para ser usado nas partes do corpo em que estão concentrados os carrapatos. Misture 20 ml de óleo de amêndoas com 1 cápsula de vitamina E. Despeje a solução em um frasco conta-gotas. Aplique gotinhas nas partes afetadas do animal e massageie.

 

8 – Neem: o potente óleo inimigo dos carrapatos


Aplique com um pano limpo o óleo de Neem diretamente sobre a pele do pet. Se usar o óleo essencial de Neem, dilua 2 gotas do óleo em meio litro de água.

 

9 – A combinação de alecrim e canela: remédio natural contra carrapatos


Misture 10 gotas de óleo essencial de alecrim, 7 gotas de óleo essencial de canela, 3 gotas de óleo essencial de cedro e 2 colheres de óleo de amêndoas doces. Coloque a mistura em um frasco e agite-o. Aplique a solução nas áreas infectadas do animal.

 

10 – Bicarbonato de sódio é um remédio natural ideal para eliminar os carrapatos grudados no corpo do animal


Junte meia colher de bicarbonato de sódio, meia colher de sal, 100 ml de vinagre de maçã e 100 ml de água morna. Misture tudo e coloque o líquido em uma garrafa para borrifar no cachorro.

 

 

Como evitar os carrapatos em seu animal de estimação

É importante sempre verificar a pelagem do seu pet, principalmente quando volta dos passeios diários. Vasculhe orelhas, patas, costas e cabeça. Tose seu animal quando o pelo estiver muito longo, principalmente nas épocas mais quentes do ano (primavera e verão), quando a incidência de carrapatos aumenta.

Poder contar com soluções naturais para combater os parasitas de nossos animais de estimação é extremamente importante, não é mesmo?

 

Consulte sempre um veterinário quando tiver dúvidas sobre remédios caseiros e sobre a utilização deles nos animais.

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Como acabar com pulgas em cães e gatos? https://www.vetmetodo.com.br/como-acabar-com-pulgas-em-caes-e-gatos/ Sun, 31 Mar 2024 22:15:04 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1083 Dicas infalíveis para exterminar as pulgas

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De uns dias pra cá, você notou que seu cão começou a demonstrar algumas atitudes estranhas, como coceira intensa pelo corpo, muita irritabilidade, lambedura de patas, provocando, em alguns casos, inflamação da pele e perda desigual de pêlo. Então, é hora de fazer uma investigação mais profunda. O animalzinho pode estar com uma infestação pesada de pulgas e você poderá encontrá-las no pêlo do animal.

Observe ainda se há pontos pretos na pelagem do animal, como uma borra de café, que são as fezes das pulgas. Devido à aflição do pet, a primeira coisa que vem a nossa cabeça é acabar de vez com as pulgas. No entanto, não se deve resolver as coisas no impulso e de qualquer jeito. Antes de aplicar antipulgas e desinfetar a casa, você precisa de fato saber a forma correta de fazê-los para que o extermínio desses parasitas seja de fato eficaz. Em primeiro lugar, leve seu animal a um veterinário de sua confiança para que ele possa confirmar o problema e orientar a melhor forma de como acabar com as pulgas do cachorro e do ambiente em que ele vive.


Mas de onde vêm essas pulgas?

Muitas vezes saímos com nosso animal de estimação para passear e ele se encontra com os amiguinhos de quatro patas, brincam, correm pela grama, pelos canteiros etc. As pulgas, por sua vez, podem estar por toda parte e não somente em cima dos animais.

Esses parasitas caem no chão, se procriam e colocam ovos que viram larvas. As pulgas se alimentam de poeira e sujeiras até se tornarem adultas. Além disso, elas também põem ovos nos pelos dos bichos e alimentam-se do sangue desses hospedeiros.

As pulgas sobrevivem melhor em locais com sombra, pouca umidade e calor. Portanto, fique atento a frestas de assoalhos, carpetes, dobras de cobertores, caminhas dos pets, entre outros locais aconchegantes para elas. Nos jardins, elas se aninham nos locais com folhas secas, palhas e madeiras.

Dificilmente as pulgas se hospedam nos seres humanos, devido à temperatura corpórea ser mais baixa do que os animais de estimação.

Como acabar com as pulgas do cachorro e ambiente?

  1. Leve seu pet a um veterinário de confiança e conte o que tem observado em seu animal;
  2. Siga corretamente as orientações do especialista que indicará a melhor maneira de exterminar os parasitas. Normalmente são receitados antipulgas, que pode ser uma medicação oral mensal ou a cada três meses, um colar antipulgas, uma solução para ser aplicada na região do pescoço, entre outras indicações. Tudo dependerá da avaliação do veterinário;
  3. Aproveite sua ida ao veterinário e peça para tosar seu amiguinho, além de dar um bom banho nele;
  4. Ao chegar em casa, lave todas as roupas e também a caminha do animal. Essa medida vai ajudar a reduzir ovos e larvas das pulgas;
  5. Ao tirar todas as peças da máquina de lavar, embrulhe-as com lençóis ou sacos de lixo, mantendo dessa forma por 12 horas;
  6. Enquanto isso, limpe e desinfete a casa: aspire tapetes, carpetes, almofadas e cortinas, use um agente de limpeza ou vinagre cítrico de maçã para limpar o chão, utilize um borrifador, com uma substância para controle de pulgas e ovos, nas tapeçarias e frestas (pisos e portas), limpe seu jardim e apare as gramas.
  7. Mantenha sempre a higiene e assepsia do ambiente;
  8. Utilize sempre anti-pulgas em seu cão para preveni-lo desses problemas ou de algo mais grave, como as úlceras que desenvolvem infecções e podem causar muitas dores ao animal.

Dicas para acabar com as pulgas no ambiente

  • Remédio caseiro: Ferva água com azeite de oliva e algumas gotas de óleo de lavanda. Aplique a solução com um pulverizador nos locais em que as pulgas possam estar.
  • Truque caseiro: Utilize plantas como a camomila ou a lavanda em sua casa. As pulgas são sensíveis ao cheiro delas e, por isso, se afastam.
  • Fumigação profissional: Contrate uma empresa especializada em acabar com a praga de pulgas, caso não controle a infestação dos parasitas.

Raças de cães que mais sofrem com pulgas

É importante que você conheça algumas raças de cães que têm mais facilidade a peles sensíveis e que sofrerão muito mais caso venham a ter pulgas.

  • Sharpei
  • Shih Tzu
  • West Highland White Terrier
  • Maltês
  • Pug
  • Yorkshire Terrier
  • Bulldog Inglês
  • Bulldog Francês
  • Boxer
  • Pastor Alemão
  • Labrador Retriever
  • Scottish Terrier
  • Lhasa Apso
  • Fox Terrier
  • Dálmata
  • Bichon Frisé
  • Weimaraner

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

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Raiva em cães e gatos https://www.vetmetodo.com.br/raiva-em-caes-e-gatos/ Sun, 31 Mar 2024 20:28:25 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1058 O que é, contágio, sintomas e vacinação

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A raiva é uma zoonoses, ou seja, pode ser transmitida para o ser humano através de contato com animal infectado. É uma doença viral com quase 100% de mortalidade.

A transmissão ocorre quando há contato com a saliva de um animal doente, principalmente pela mordedura. Porém é muito importante compreender que nem toda mordida de cão ou gato transmite a raiva. Para haver o contágio, é necessário que o animal seja portador do vírus.

Atualmente, a doença está praticamente erradicada das metrópoles, mas para manter o controle da raiva é preciso que os animais sejam vacinados anualmente.

 

Como é o contágio da raiva em animais?

Os principais transmissores são os animais silvestres, como morcegos, gambás e macacos, que contaminam cachorros, gatos e humanos de forma acidental. O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida (saliva). Mas é importante salientar, que somente haverá a transmissão se o animal estiver contaminado com o vírus da raiva.

 

Quais são as manifestações clínicas da raiva em animais?

A sintomatologia varia conforme o animal infectado. O período de incubação (período que o animal pode levar para manifestar os sintomas) do vírus, é de 15 a 90 dias.

As manifestações clínicas variam conforme a fase da doença, e na maioria dos casos, os sintomas se manifestam por um período bem curto, evoluindo rapidamente para óbito. Dentre os sintomas mais comuns estão:

  • Mudança de comportamento – Agressividade, agitação, desobediência;
  • Fotofobia – aversão a luz, o animal se esconde em locais escuros;
  • Salivação excessiva – devido a paralisia dos músculos responsáveis pela deglutição;
  • Anorexia – animal não come;
  • Convulsão generalizada;
  • Paralisia;
  • Vômitos;
  • Cólicas;
  • Latido rouco.
 

Quais são os animais mais acometidos pela raiva?

Os mamíferos em geral são susceptíveis ao vírus da raiva, porém a literatura indica que cerca de 80% dos casos ocorreram em carnívoros, e em especial no cão doméstico.

Os animais silvestres mais comumente acometidos pela doença são: morcegos, lobos, raposas, coiotes, chacais e guaxinim.

 

Como evitar que um pet contraia raiva?

A vacinação anual de cães e gatos é a melhor forma de prevenção da raiva, uma vez que não há cura para doença. Além da vacinação, é importante não deixar que seu pet tenha contato com animais doentes.

 

Onde deve ser a vacinação contra raiva em animais e qual a periodicidade?

A vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente em cães e gatos.
A vacinação anual pode ser realizada nas companhas realizadas pelas prefeituras, geralmente no mês de agosto, ou pelo Médico Veterinário durante o ano todo.

 

Humanos podem ser infectados pela raiva?

O ser humano pode ser infectado pelo vírus da raiva através do contato com secreções, sangue ou saliva de animais contaminados. Salientando, que somente haverá a transmissão se o animal estiver contaminado com o vírus.

 

Quais atitudes devo tomar caso me depare com um animal com suspeita raiva?

Caso se depare com um animal com suspeita de raiva, é importante que não ter contato físico e ligar imediatamente para o CCZ – Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade, para que um profissional recolha adequadamente o animal e faça a avaliação.

Para quem pedir ajuda se encontrar um animal com raiva?
Ligar imediatamente para o CCZ – Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade.

CCZ – Centro de Controle de Zoonoses – SP. Telefone:(11) 3397-8900

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