Arquivo de Endocrinologia Veterinária - Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/category/endocrinologia-veterinaria/ Clinica Veterinária Vetmétodo Wed, 03 Apr 2024 00:04:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://www.vetmetodo.com.br/wp-content/uploads/2024/03/cropped-logo_vetmetodo_novo-32x32.png Arquivo de Endocrinologia Veterinária - Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/category/endocrinologia-veterinaria/ 32 32 Veterinário Endocrinologista: 9 doenças que podem ser tratadas e diagnosticadas https://www.vetmetodo.com.br/veterinario-endocrinologista-9-doencas-que-podem-ser-tratadas-e-diagnosticadas/ Mon, 01 Apr 2024 19:03:26 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1189 Conheça a especialidade veterinária

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Dentre as diversas especialidades, ultimamente tem se acentuado os estudos sobre a endocrinologia na área veterinária. Neste post, vamos abordar o que é a endocrinologia e mostrar um pouco das principais doenças, tratamentos, diagnósticos e alterações que podem ser um indício de de possíveis problemas e que podem afetar cães ou gatos.

A endocrinologia é a parte da medicina que estuda, observa os sintomas e trata das disfunções de glândulas endócrinas, como a hipófise, as glândulas reprodutivas, o pâncreas, o fígado, a tireóide, entre outras.


Principais doenças tratadas pela endocrinologia veterinária

1. Diabetes insipidus

O diabetes insipidus Distúrbio no metabolismo de sal e água marcado por sede intensa e vontade excessiva de urinar. está relacionado à água, que deixa de ser absorvida e faz com que o animal passe a urinar mais e também a ter mais sede, fazendo com que os sintomas sejam semelhantes aos do diabetes mellitus.


Sintomas do diabetes insipidus:

Os bichinhos podem parecer incontinentes a seus donos;
Mudança no comportamento normal de urinar fora de casa;
Alguns animais perdem peso devido ao forte desejo de beber água que supera a sensação de fome;
Sinais neurológicos podem ser observados particularmente se o diabetes insipidus for decorrente de um tumor hipofisário.
O animal diabético deve ser acompanhado periodicamente pelo veterinário especializado em endocrinologia e pelo veterinário clínico geral.


2. Diabetes Mellitus

O diabetes mellitus é caracterizado por altas concentrações de glicose no sangue e na urina, e uma das desordens hormonais mais comuns nos cães, e quase sempre requer tratamento com insulina A insulina constitui um dos pilares do tratamento do diabetes mellitus. O manejo de outros fatores tais como dieta e estilo de vida (incluindo exercício) também influencia o controle glicêmico. por toda a vida. Adicionalmente uma alta taxa crônica de glicose no sangue.

Alguns sintomas são recorrentes: pancreatites A pancreatite é uma doença inflamatória que acomete o pâncreas de cães e gatos. O pâncreas é responsável por várias funções no organismo e uma delas produzir enzimas digestivas, ou seja, substâncias que auxiliam na digestão dos alimentos., , alopecia de aspecto endócrino, piodermatite, insuficiência cardíaca congestiva, prostatite, tumores testiculares.


3. Hiperlipidemia

Esta doença é caracterizada por concentrações plasmáticas elevadas de triglicerídeos, colesterol ou ambos. A hiperlipidemia pós-prandial é a mais comum em cães e gatos e pode ser considerada como fisiológica.


Sintomas da hiperlipidemia:

Êmese, que é a expulsão do suco gástrico pela boca ou nariz;
Desconforto abdominal;
Diarréia.
As principais causas da hiperlipidemia incluem anormalidades patológicas nos lipídios ou lipoproteínas plasmáticas. Por isso, é sempre importante fazer uma investigação minuciosa em animais que apresente algum sintoma citado acima. Consulte um veterinário endocrinologista que, certamente, em caso de suspeita de hiperlipidemia, ele vai recomendar a dosagem do colesterol e dos triglicerídeos para confirmar ou não a doença.


4.Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre quando o nível de glicose do bichinho cai abaixo de 70 ml/dl. Mas, os sintomas da hipoglicemia aparecem somente quando o nível de glicose já está mais baixo, em aproximadamente 50 ml/dl.

Este problema tem sido mais recorrente em filhotes de raças menores, devido sua incapacidade de controlar os níveis de glicemia. Porém, cães adultos também podem desenvolver a doença.


Sintomas da hipoglicemia:

  • Tremores;
  • Convulsões;
  • Pupilas dilatadas;
  • Espasmos musculares;
  • Fraqueza;
  • Coma – somente em alguns casos mais graves.

A hipoglicemia em cachorros pode ocorrer principalmente por desequilíbrio hormonal, tumores no pâncreas, doenças de fígado, outros tumores de células beta, hipopituitarismo, deficiência de enzimas hepáticas, entre outros fatores. Caso perceba alguns desses sintomas em seu animal, procure imediatamente um veterinário endocrinologista.


5.Hipertireoidismo

O hipertireoidismo é um distúrbio metabólico multissistêmico que ocorre devido a atividade anormal da glândula tireóide, levando a uma excessiva concentração de hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e/ou tiroxina (T4).

Várias causas têm sido atribuídas ao aumento de casos, tais como:

  • Fatores ambientais;
  • Neoplasias;
  • Fatores nutricionais;
  • Estimuladores da glândula tireóide;

Sintomas do hipertireoidismo

  • Perda de peso;
  • Fome excessiva;
  • Hiperatividade;
  • Pelos embaraçados;
  • Diarreia;
  • Comportamento agressivo em alguns casos.

Entre os tratamentos possíveis, estão a medicação antitireoidiana, tireoidectomia e radioterapia. Cada tratamento, como sempre, tem suas vantagens e desvantagens. Assim sendo, com sempre, ao aparecer alguns desses sintomas procure um veterinário.


6. Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma doença de grande incidência em cães, porém pouco comum em gatos. A glândula tireóide possui uma série de funções, sendo que é ela que mantém a regulação do metabolismo.

Essa deficiência chamada hipotireoidismo, ocorre, quando a glândula tireóide passa a não produzir mais a quantidade necessária de hormônios. Essa doença gera uma série de sintomas que podem estar relacionados a outras doenças, sendo difícil seu diagnóstico.


Sintomas do hipotireoidismo:

  • Ganho de peso excessivo e rápido;
  • Queda de pelos (alopécia);
  • Problemas de pele.

Somente através de exames específicos, como a coleta de sangue, podem ser confirmados os problemas dos hormônios T3 e T4 na circulação. Mais da metade dos casos de hipotireoidismo estão relacionados a destruição da glândula tireóide pelo próprio organismo. Ou seja, é uma doença auto-imune.

O tratamento é relativamente fácil e consiste na administração diária de uma dose de hormônio sintético chamado Levotiroxina. A sua dosagem e frequência devem ser recomendadas pelo médico veterinário.


7. Hiperadrenocorticismo

O hiperadrenocorticismo (HAC) ou Síndrome de Cushing é uma endocrinopatia decorrente da produção (HAC espontâneo) ou administração (HAC iatrogênico) excessiva de glicocorticóides.


Sintomas do hiperadrenocorticismo:

  • Baixa da imunidade, levando a infecções da pele e urinárias;
  • Trombose – As alterações que o excesso de cortisol causa no sangue predispõe o animal à formação de trombos, o que pode leva-lo a morte súbita;
  • Cegueira – O HAC predispõe ao diabetes, que no cão, envolve sempre a necessidade de aplicações de insulina;
  • Atrofia muscular – Perda progressiva da força muscular, fazendo com que o cão faça cada vez menos exercícios e pode levar a impotência muscular dos membros.

Como no caso do hipotireoidismo, o HAC é tratável, com medicamentos que normalizam os níveis de Cortisol, permitindo que os pets tenham uma vida normal.


8. Hipoadrenocorticismo:

Conhecida também como síndrome de Addison, o hipoadrenocorticismo é resultado da diminuição de produção de hormônios esteróides pelas glândulas adrenais. As fêmeas de cães são mais afetadas, sendo incomum a incidëncia em gatos.


Sintomas da doença de Addison:

  • Letargia;
  • Fraqueza;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Ausência de apetite;
  • Anorexia;
  • Emagrecimento;
  • Vômitos;
  • Diarreia.

Muitas vezes, o diagnóstico de hipoadrenocorticismo é obtido após um longo tempo e, com o estágio já avançado da doença, pode ocorrer até um choque e colapso levando a morte.

O tratamento, uma vez confirmado o diagnóstico, depende da gravidade dos sinais apresentados. Na maioria das vezes, os cães já estão gravemente enfermos, devido a déficits de fluidos e concentrações eletrolíticas anormais. Isso é corrigido pela administração de soro por via intravenosa.

Somente com um bom médico veterinário, pode se conseguir um diagnóstico preciso e o tratamento ideal.


9. Obesidade

Da mesma forma como ocorre com os humanos, a obesidade nos animais é observada quando ingestão de calorias é maior que o consumo calórico. Essa desordem nutricional é observada tanto em gatos quanto cães O aumento de casos deve-se provavelmente ao sedentarismo que têm vivido os animais de estimação.

Também cada vez mais os alimentos se tornam mais calóricos para alcançar um melhor sabor ou fácil ingestão, fazendo com que os animais fiquem obesos. Os casos de obesidade também duplicam quando os animais são esterilizados, independentemente do sexo.

É importante que você vá a todas as consultas periódicas com seu médico veterinário de confiança e pese seu animal pelo uma vez ao mês. O peso ideal vai variar com a raça e tamanho do animal.

Preste sempre muita atenção em seu pet e consulte o clínico veterinário em caso de qualquer suspeita. E saiba mais sobre diagnóstico, tratamento e prevenção – Diabetes insipidus!

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Diabetes em cachorro: 10 sintomas que você precisa estar atento https://www.vetmetodo.com.br/diabetes-em-cachorro-10-sintomas-que-voce-precisa-estar-atento/ Mon, 01 Apr 2024 18:38:12 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1177 Conheça os tipos de diabetes e o tratamento mais indicado

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Entre as principais doenças de cães e gatos, o diabetes mellitus Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia) se caracteriza como um distúrbio complexo, que resulta da incapacidade do pâncreas em secretar insulina ou pela ação deficiente da insulina nos tecidos. É uma doença muito comum em cães e gatos de meia idade. E pode ser fatal se diagnosticada erroneamente ou se insuficientemente tratada. Por isso, a importância de um médico veterinário, especializado em endocrinologia Endocrinologia veterinária é a especialidade responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças que afetam as glândulas produtoras de hormônios (glândulas endócrinas) nos animais. , para que se possa detectar os sintomas e as causas, prescrevendo os possíveis tratamentos.

Quem curte seus animais de estimação tem um papel decisivo no controle bem sucedido de seus pets diabéticos. A educação do cliente e a boa comunicação entre o médico veterinário e os donos de animais de estimação são fundamentais.

É a atitude do dono do animal em relação ao diabetes que determina grandemente a motivação e obediência dele em relação ao tratamento. Como uma das consequências da falta de insulina – que deveria ser produzida pelo pâncreas -, a glicose não pode ser transportada da corrente sanguínea para as células, acarretando assim, uma série de transtornos aos animais, como veremos daqui em diante.


Como aparece o diabetes mellitus em cães

Segundo estudos, as causas do aparecimento dessa doença em cães e gatos estão relacionadas, primeiramente, por uma propensão genética do animal. Soma-se a isso, a má ou excessiva alimentação rica em gorduras e também uma deficiência do sistema imunológico que impede, de alguma forma, que o pâncreas produza insulina suficiente para o bom funcionamento do organismo.

Como é a incidência do diabetes mellitus em cães?
Todos os cães são suscetíveis ao diabetes. Mas, é normalmente observado em cães de meia idade ou mais velhos (7 a 9 anos). Fêmeas parecem ter uma maior disponibilidade. Veja as raças que parecem ter maior risco de desenvolver diabetes mellitus:

  • Keeshond;
  • poodles;
  • Samoieda;
  • Dachshund;
  • Malamute do Alasca;
  • Schnauzer Miniatura;
  • Chow Chow;
  • Beagle;
  • Doberman Pinscher;
  • Pug;
  • Inglês velho Sheepdog;
  • Golden Retriever;
  • Pinscher Miniatura;
  • Springer Spaniel Inglês;
  • Rhodesian Ridgeback;
  • Schipperke;
  • Spitz Finlandês;
  • Terrier branco de montanhas ocidentais;
  • Cairn Terrier.

Na maioria dos casos os cães com diabetes mellitus sentem mais sede que o normal. E, consequentemente, urinam mais. O apetite também é afetado. Eles passam a comer mais, o que resulta num aumento considerável de peso, podendo chegar até à obesidade. Também é necessário observar os olhos do cão. Se você notar uma opacidade na vista do seu cão, pode indicar uma catarata e haver o risco de cegueira.

Outra complicação que a doença não tratada pode acarretar é a cetoacidose. Ou seja, a qualidade de cetoácidos aumenta quando o corpo é forçado a consumir proteínas para se manter, devido à falta de glicose e gordura. Ela pode ser causada por desnutrição ou jejum prolongado. Ainda pode ocorrer por falta grave de insulina e de um estado de resistência a mesma.

Várias outras doenças podem ocorrer juntamente com o diabetes mellitus, entre elas, a síndrome de Cushing. Esse mal desencadeia uma série de alterações clínicas e de laboratório, decorrentes da produção excessiva de cortisol, como o hipotireoidismo, a infecção urinária, a pancreatite e até mesmo o câncer.


Como é a incidência do diabetes mellitus em gatos?

Ao contrário dos cães, a maioria de incidência é observada em gatos machos e castrados. E a prevalência de diabetes em gatos birmaneses australianos pode estar relacionada às anormalidades no metabolismo dos triglicerídeos nessa espécie.

As complicações em longo prazo do diabetes felino são resultado de hiperglicemia prolongada. Devido ao seu ciclo de vida mais curto, os gatos diabéticos parecem desenvolver menos complicações. A obtenção da melhor regulação ajuda a evitar as complicações de longo prazo do diabetes mellitus.

Outra possível consequência do diabetes é a neuropatia, mas ela é observada ocasionalmente. A patogênese da neuropatia diabética permanece desconhecida e está provavelmente relacionada aos nervos. Alguns sinais clínicos observados são:

  • Fraqueza do membro traseiro;
  • Atrofia muscular;
  • Depressão de reflexos medulares;
  • Insuficiência renal;
  • E em menor grau do que nos cães, a catarata.

Diagnóstico do diabetes mellitus em cães

O diabetes em animais é diagnosticado com base nos sinais clínicos e, como descrito acima, pela presença de glicose na urina e de testes de sangue que demonstram a glicose persistentemente alta. Outros sinais comuns são:

  • Excesso de urina;
  • Excessiva sensação de sede;
  • Avidez por comida;
  • Perda excessiva de peso;
  • Maior suscetibilidade a infecções, como a que ocorre no trato urinário, por exemplo;
  • Pressão arterial alterada;
  • Inflamação dos olhos (uveíte);
  • Doenças renais;
  • Aterosclerose, que é caracterizada por placas de lipídios nas paredes dos vasos sanguíneos.
  • Em complicações de longo prazo do diabetes, devido à glicosilação da proteína, pode ser observado cataratas (principalmente em cães) e neuropatia periférica (principalmente em gatos).

Tratamento do diabetes mellitus em cães

O diabetes mellitus não têm cura. Mas, pode ser controlado com dietas especiais, exercícios físicos e aplicação de insulina. Os objetivos principais da terapia inicial no diabetes são:

  1. Proporcionar a quantidade adequada de insulina para normalizar o metabolismo intermediário;
  2. Restaurar as perdas hídricas e eletrolíticas;
  3. Corrigir a acidose;
  4. Identificar os fatores que realizaram a deficiência.
Vale destacar que, após esta terapia, é muito importante não forçar o retorno à normalidade muito rapidamente. O ideal é que se espere resultados visíveis entre 36 a 48 horas depois de encerrado o tratamento.

O tratamento do diabetes mellitus é provável que tenha sucesso somente se o dono do animal de estimação compreender todos os aspectos do seu controle. Investir tempo suficiente em uma explicação cuidadosa de todos os aspectos da terapia é altamente recomendável.


Nutrição para cães diabéticos (alimentação)

As dietas especiais devem ser balanceadas para que a quantidade de energia não seja muito baixa a ponto de não fornecer o suficiente para o metabolismo. E que também não seja muito alta para que o animal não ganhe peso. Deve-se, ainda, incluir fibras solúveis e insolúveis, principalmente.

As dietas que contêm quantidades elevadas de fibras ajudam a promover a perda de peso e absorção de glicose lenta a partir do trato intestinal. Elas reduzem, também, as flutuações pós-prandiais na glicose sanguínea e potencializam o controle da hiperglicemia Hiperglicemia é o aumento de glicose no sangue

Atividade física é fundamental para evitar a obesidade
Também é muito importante fazer seu pet exercitar-se diariamente. Estabeleça uma rotina diária para passeios e corridas. Desta forma, uma boa quantidade de energia será gasta. O sedentarismo é um grande complicador para a predisposição à obesidade, decorrendo daí a necessidade maior de insulina aplicada.

Juntos, você e seu médico veterinário devem acompanhar a saúde de seu cão ou gato, verificando periodicamente seu peso, aparência e comportamento para, em caso de necessidade, serem tomados os devidos cuidados.

E agora que você já conhece o diabetes mellitus, observe atentamente seu cão ou gato, corrija sua alimentação e, no caso de anormalidades, consulte imediatamente seu médico veterinário endocrinologista.

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

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Hipotireoidismo em animais https://www.vetmetodo.com.br/hipotireoidismo-em-animais/ Mon, 01 Apr 2024 12:52:16 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1135 Conheça os sintomas, o tratamento e diagnóstico

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Seu amigo de quatro patas não está mais “fazendo festa” quando você chega em casa? Está mais apático, mais gordinho e sem vontade de passear? Esses sinais podem indicar hipotireoidismo, uma das principais doenças de cães e gatos e que pedem a avaliação de um veterinário. Não demore para levar seu cão ao médico. Explique para o especialista, de preferência ligado à área de endocrinologia e metabologia veterinária, os sintomas que o animalzinho vem apresentando. Assim, o veterinário poderá diagnosticar, por meio de exames, as causas prováveis e prescrever o tratamento correto. O hipotireoidismo é mais comum em cães de raça pura de meia idade (entre 5 e 10 anos de vida). Nos gatos a doença é muito rara.

As raças caninas mais comuns predispostas a desenvolver a doença são: Golden Retriever, Doberman, Pinscher, Setter, Irlandês, Schnauzer Miniatura, Dogue Alemão, Boxer, Poodle, Dachshund, Cocker Spaniel, Rottweiller, Beagle, Labrador e Airedale Terrier.


O que é hipotireoidismo canino e quais são as causas que desencadeiam a doença?

O hipotireoidismo é uma disfunção da tireóide, glândula que fica no pescoço, responsável pela produção dos seus hormônios, necessários para o desenvolvimento saudável do animal. A patologia se dá quando a glândula da tireóide deixa de produzir a quantidade certa de hormônios, desencadeando assim vários efeitos no organismo do animal. A doença pode se apresentar de três formas diferentes: primária, secundária ou terciária.

· Hipotireoidismo primário:
É o mais comum. A produção de anticorpos destrói o tecido glandular, fazendo com que os hormônios da tireóide deixem de ser produzidos. Esse tipo de anomalia pode levar à atrofia folicular idiopática ou tireoidite linfocítica ou atrofia da glândula tireóide.

· Hipotireoidismo secundário:
É o mais raro em cães. Apresenta deficiência da produção do hormônio estimulador da tireóide TSH, responsável pela sintetização dos hormônios T3 e T4.

· Hipotireoidismo congênito:
Também é bastante raro nos animais e de difícil diagnóstico. O bichinho apresenta deficiência na produção de iodo, dificultando a síntese dos hormônios da tireóide.

Segundo especialistas, algumas raças citadas acima possuem uma predisposição genética para desenvolver o hipotireoidismo, principalmente os animais castrados quando comparados com os não castrados.

Na maioria dos casos, a doença, para a qual não existe prevenção, apresenta-se autoimune, causando a destruição da glândula tireóide. Com a atrofia da glândula somada à falta de iodo (devido a uma dieta ou malformação congênita), aumenta a possibilidade dos pets desenvolverem a enfermidade. O mal funcionamento da tireóide pode causar o aumento da taxa de triglicérides e de colesterol.

Quais são os sintomas que podem indicar o hipotireoidismo em cachorros?

Observe se o seu animalzinho apresenta os seguintes sintomas:

  • Obesidade;
  • Alopecia, que é a perda da pelagem do corpo;
  • Pelagem ressecada;
  • Problemas de pele, como hiperpigmentação, hiperqueratose, seborreia, foliculite, piodermite e furunculose recidivantes;
  • Letargia: o cãozinho pode ficar, a maior parte do tempo, desanimado e acabrunhado;
  • Sonolência: o cão costuma dormir muito;
  • Termofilia: o cão procura fontes de calor constantemente;
  • Bradicardia: diminuição da frequência cardíaca;
  • Intolerância ao exercício;
  • Tireóide similar a do homem, em formato gravata-borboleta, mas com as pontas bem arredondadas. Localiza-se à frente da traqueia, dividindo-se em duas partes, uma do lado direito e outra do esquerdo;
  • Fácies trágicas ou mixedema: acúmulo de ácido hialurônico na pele, ocorrendo prurido, perda de elasticidade, além de feridas de difícil cicatrização;
  • Coma.

Saiba mais sobre o diagnóstico do hipotireoidismo

Para diagnosticar os sintomas de seu pet, leve-o a um veterinário, se possível endocrinologista especializado nas principais doenças de cães e gatos.

O diagnóstico do hipotireoidismo não é tão simples. Isto porque os hormônios circulam em pequenas quantidades e sua dosagem é dificultada no exame de sangue canino. No entanto, não se deve contar os hormônios tireoidianos enquanto o animal apresentar qualquer outra afecção concorrente ou que já esteja usando medicamento para outro problema. Nos dois casos também podem ser apresentados baixos níveis dos hormônios tireoidianos.

Para que o diagnóstico seja mais efetivo, o veterinário deve se basear primeiramente no histórico do animal e depois solicitar os seguintes exames:

  • Físico;
  • Biópsias;
  • Radiografias;
  • Ultrassom;
  • Análises laboratoriais (como hemograma, bioquímicas e urinálise);
  • Testes para medição da concentração da tiroxina sérica total (tT4), de tiroxina livre (fT4) pelo método de diálise de equilíbrio.

Se esses últimos dois testes apontarem concentração baixa de tF4 e fT4, o tratamento deverá ser iniciado. Mas, se ocorrer o contrário, o próximo passo será realizar testes de diagnóstico adicionais, para medir a concentração de TSH canina (cTSH). Se a concentração for baixa, o tratamento poderá ser feito. Com a concentração normal de fT4 e a sérica de cTSH alta, o tratamento não deverá ser iniciado e os testes vão precisar ser repetidos em 8 a 12 semanas.


Tratamento do hipotiroidismo em cães é simples

O tratamento do hipotiroidismo é simples e consiste em reposição hormonal e acompanhamento do veterinário. Ele deverá começar após a avaliação inicial do animal sugerir a doença e se o resultado dos testes de função estiver alterados. No entanto, é um processo tranquilo de ser seguido com reposição hormonal à base de levotiroxina, criada sinteticamente em laboratório e que conta com enorme variedade de nomes comerciais no mercado.

O remédio deve ser administrado por via oral e para o resto da vida do cachorro. Além disso, é indispensável o acompanhamento constante do médico veterinário. É necessário que o profissional peça periodicamente a repetição dos exames de sangue para medir os níveis dos hormônios do bicho, principalmente o T4. Dependendo do resultado, o especialista poderá alterar a dosagem do medicamento.

Após iniciado o tratamento, o cãozinho já dará sinais de melhora entre 4 e 6 semanas e, em breve, tudo voltará ao normal, dos aspectos físicos ao seu temperamento. A festa voltará a ser feita quando você chegar em casa. O amiguinho ficará feliz quando chamá-lo para passear. Ele vai voltar a ficar esperto e continuará enchendo seus dias de alegria.

Hoje você aprendeu como se dá e como tratar o hipotiroidismo nos animais, principalmente nos cães. É um tipo de doença que não imaginamos que possa afetar nossas “bolinhas de pelo”.

A observar sinais semelhantes descritos no texto, procure um médico veterinário para avaliar seu animal de estimação!

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Hipoadrenocorticismo em cães (Síndrome de Addison) https://www.vetmetodo.com.br/hipoadrenocorticismo-em-caes-sindrome-de-addison/ Mon, 01 Apr 2024 12:35:26 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1126 Entenda seus sintomas e o tratamento mais indicado

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O hipoadrenocorticismo Doença de Addison -Também chamada de: Insuficiência adrenal primária , além de ser uma palavra de difícil pronúncia e entendimento, é também uma patologia de diagnóstico muito complicado que acomete cachorros e gatos. O hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison é uma das principais doenças de cães e gatos. Mas, é pouco frequente, podendo ser confundida com outras enfermidades por apresentar sintomas não peculiares e vagos em um primeiro momento. A doença pode ser caracterizada em primária (mais frequente) e secundária (menos frequente). Nos dois casos, é Importante procurar um veterinário, especializado em endocrinologia e metabologia veterinária. Ele vai requisitar os exames necessários, investigar as causas e prescrever os tratamentos para o seu cão ou gato.


Diagnósticos

Somente um veterinário especializado em endocrinologia ou metabologia poderá dar um diagnóstico preciso. Se o seu animal apresentar sintomas semelhantes aos relatados acima, leve-o rapidamente a uma consulta com um veterinário, de preferência especializado em endocrinologia.


Tratamentos

O tratamento precisa ser iniciado rapidamente e seguido à risca pelo dono do animal, além de um acompanhamento rigoroso do médico-veterinário. Veja os passos a serem seguidos para tratar a hipoadrenocorticismo após o diagnóstico.


Sobre: O que é o hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison

Estudos indicam que o hipoadrenocorticismo é uma doença de baixa incidência e pode ser encontrada na proporção de 1 caso para 3000 cães, sendo a maioria (70%) fêmea, na idade jovem (de 4 a 5 anos). Fique atento porque as raças mais predispostas a desenvolver o hipoadrenocorticismo são Poodle Standard, Great Dane, Bearded Collie, Rottweiller e West Higland Terrier.

Com relação aos gatos, a doença é ainda mais incomum, podendo afetar os bichanos mais jovens, tanto o macho quanto a fêmea na mesma proporcionalidade. Apesar de rara, não é impossível.

Especialistas costumam caracterizar a doença de hipoadrenocorticismo em primária e secundária. Na primária, está a maioria das manifestações clínicas atribuídas à deficiência de aldosterona (hormônio da família dos mineralocorticóides sintetizado na zona glomerulosa do córtex das glândulas suprarrenais) e cortisol (hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins).

Já na insuficiência adrenal secundária, a deficiência na secreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também chamado corticotrofinado, resulta, quase sempre, em inadequada produção de glicocorticóide, sem alterar a produção de mineralocorticóide.


Causas do hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison

As causas do hipoadrenocorticismo podem ser bastante variadas. Uma delas é a incapacidade primária da glândula adrenal de secretar quantidades suficientes de mineralocorticóides, glucocorticóides, ou ambos. A causa mais comum da insuficiência da glândula adrenal é a sua destruição por fatores imunológicos. A glândula adrenal é pequena e faz parte do sistema endócrino. Mas há outras causas. Veja quais são elas:

  • Infecção;
  • Inflamação da glândula adrenal;
  • Anormalidades no suprimento de sangue;
  • Hemorragia interna;
  • Infiltração de células cancerígenas;
  • Depósito de proteínas anormais na glândula
  • Traumatismo;
  • Interrupção brusca de alguns remédios, como a prednisona (corticóide), ou overdose de medicamentos controlados;
  • Problemas localizados no hipotálamo ou na hipófise.

Sintomas do hipoadrenocorticismo

Fique atento aos sintomas de seu cão ou gato porque eles podem facilmente ser confundidos com outras enfermidades de animais. Verifique sempre se o animal apresenta alguns dos seguintes sinais clínicos, abaixo. E lembre-se que, na maioria das vezes, os sinais são inespecíficos, crônicos e progressivos e podem variar de acordo com a intensidade da doença:

  • Anorexia (distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura);
  • Letargia (estado de inconsciência que se assemelha ao sono profundo);
  • Perda de peso;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Astenia (perda ou diminuição da força física);
  • Desidratação;
  • Bradicardia (frequência cardíaca lenta ou irregular);
  • Hipotemia (temperatura corporal reduzida).

Diagnóstico do hipoadrenocorticismo

Somente um veterinário especializado em endocrinologia ou metabologia poderá dar um diagnóstico preciso. Se o seu animal apresentar sintomas semelhantes aos relatados acima, leve-o rapidamente a uma consulta com um veterinário, de preferência especializado em endocrinologia.

Para confirmar o hipoadrenocorticismo, o clínico deverá escolher corretamente os testes laboratoriais hormonais, que são:

hiponatremia;
Hipercalemia;
Hipoglicemia;
hipostenúria;
Teste funcional (estimulação com ACTH).

O veterinário precisa, em pouco tempo, dar o diagnóstico da enfermidade para tratá-la com brevidade, já que animais em crise podem ir a óbito dentro de algumas horas.


Tratamento deve ser imediato

O tratamento precisa ser iniciado rapidamente e seguido à risca pelo dono do animal, além de um acompanhamento rigoroso do médico-veterinário. Veja os passos a serem seguidos para tratar a hipoadrenocorticismo após o diagnóstico.

  1. Repor glucocorticóides e/ou mineralocorticóides;
  2. Terapia de suporte e apoio;
  3. Corrigir os déficits de volume de fluidos
  4. Melhorar a integridade dos vasos sanguíneos
  5. Estabelecer glucocorticóides para corrigir as deficiências eletrolíticas e ácido-básicas, confirmando dessa forma o diagnóstico.

Já a falta de fluidos é corrigida pela administração de soro (fisiológico) por via intravenosa. Se houver suspeita de baixa concentração de açúcar no sangue, o veterinário deverá, junto ao soro, adicionar dextrose, suplemento que ajuda no ganho de massa muscular e fornece energia.

Em alguns casos específicos do hipoadrenocorticismo, é recomendada a administração de glucose, insulina, cálcio e bicarbonato de sódio. Essa substâncias são utilizadas para baixar concentrações muito altas e perigosas de potássio. O bicarbonato também é indicado para tratamento de animais com fortes alterações do equilíbrio ácido-básico.

Esse procedimento pode ajudar seu animal de estimação durante uma crise e fazer melhorar em 1 ou 2 horas. Já os fluidos intravenosos costumam ser mantidos de 24 a 48 horas, até que o animal consiga comer e beber sem vomitar. Se houver melhora, as injeções podem ser substituídas por medicação oral. Após o período de crise, cães e gatos podem receber mineralocorticóides injetáveis ou por via oral, diariamente, em dosagens especificadas pelo veterinário. Mas é importante ressaltar que somente o médico veterinário deve recomendar esse tratamento

Às vezes, os animais precisam de suplementação de glucocorticóides com prednisona durante o tratamento. Cabe ao médico veterinário avaliar. Por isso, é importante que o especialista acompanhe todo o processo de tratamento dos bichos de estimação. Qualquer recaída ou sintoma diferenciado que o animal venha a ter, deve ser comunicada ao profissional imediatamente.


Como prevenir o hipoadrenocorticismo

Ainda não há meio conhecido para se evitar o desenvolvimento do hipoadrenocorticismo em cães e gatos. Só é possível evitar a doença se ela for causado pela interrupção brusca de prednisona ou outros esteróides, que tenham sido usado pelos animais por um longo período de tempo, conforme já citado acima.

Preste sempre muita atenção em seu pet e consulte o clínico veterinário em caso de qualquer suspeita.

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

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Hiperlipidemia em cães e gatos https://www.vetmetodo.com.br/hiperlipidemia-em-caes-e-gatos/ Mon, 01 Apr 2024 11:51:48 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1114 Como ocorre o tratamento da hiperlipidemia

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Você sabia que um dos tipos da hiperlipidemia é comum em cães e gatos e pode ocorrer entre 1 a 2 horas após as refeições, atingindo seu ápice entre 6 a 8 horas? E que ela pode persistir até 16 horas depois da ingestão de alimentos que contenham gordura? Neste post, vamos saber muito mais sobre esta doença, seus sintomas, diagnóstico e tratamento. Acompanhe!

A hiperlipidemia é uma enfermidade caracterizada por concentrações plasmáticas elevadas de triglicerídeos, colesterol ou ambos. A hiperlipidemia pós-prandial ocorre ou tem seu efeito depois de uma refeição. Esse tipo pode ser considerada como fisiológica.

Já a hiperlipidemia patológica acomete, principalmente, os cães da raça Schnauzer miniatura. Especialistas acreditam que ela provavelmente se origina a partir de uma anomalia hereditária. Geralmente, os animais acometidos são de meia idade ou mais velhos.


Sintomas da hiperlipidemia

Requer um diagnóstico médico veterinário

Um dos aspectos importantes da hiperlipidemia e que ela pode ocorrer sem que seu animalzinho apresente sintomas. Ela pode, também, ser detectada por meio da análise bioquímica geral do sangue. Portanto, uma análise preventiva nos níveis de colesterol e triglicérides deve ser realizada rotineiramente, pelo menos de dois em dois anos.


Diagnósticos

Além dos sintomas que comentamos até agora, o médico veterinário vai observar, nos casos mais graves de hiperlipidemia se eles não estão também associados à pancreatite, convulsões e paralisia de nervos periféricos.

Exames: doenças endócrinas são patologias sistêmicas em que várias alterações indicam a presença delas e muitas vezes, mesmos os exames “específicos” não conseguem fechar o diagnóstico.

Dosagem de colesterol (total e frações) e triglicérides entre outros.


Tratamentos

Inicialmente, o tratamento da hiperlipidemia deve começar com uma mudança radical na dieta do seu animal.

Como a hiperlipidemia aparece
Quando o animal está doente, nota-se um aumento dos teores de triglicerídeos, colesterol e quilomícrons no soro, que em casos crônicos, podem resultar em distúrbios secundários, como pancreatite e convulsões. Vamos falar mais sobre outros sintomas logo abaixo. Em cães da raça Pinscher e Rottweiler, há relatos de hiperlipidemia primária. Porém, apenas com os níveis de colesterol aumentados e triglicerídeos normais. A hiperlipidemia também ocorre em gatos.


Os tipos de hiperlipidemia

  • Primária
Esta é caracterizada pela raridade com que aparecem em cães e gatos. Mas ela é facilmente reconhecida em ambas espécies, por meio da constatação de hipertrigliceridemia com altos valores de VLDL – lipoproteína de densidade muito baixa. Gatos podem apresentar um tipo de hiperlipidemia adquirido devido a um defeito na atividade da lipoproteína lipase, resultando daí a hipertrigliceridemia associada a excesso de quilomícrons e VLDL.

  • Secundária
Este tipo de hiperlipidemia ocorre juntamente a uma diversidade de outras doenças que podem afetar o metabolismo lipídico dos bichanos. Doenças endócrinas como hipotireoidismo, diabetes e hiperadrenocorticismo afetam fortemente a atividade da lipoproteína lipase, causando menor retirada de lipídeos da circulação.


Causas da hiperlipidemia

As principais causas da hiperlipidemia incluem anormalidades patológicas nos lipídios ou lipoproteínas plasmáticas, de origem primária (genética ou familiar) ou secundária a outro distúrbio (como hipotireoidismo e diabetes mellitus). Mas há outros diversos fatores que possivelmente causam a hiperlipidemia. São eles:

  • Diminuição da depuração de triglicérides ou colesterol;
  • Diabetes mellitus;
  • Inflamação do pâncreas;
  • Mau funcionamento da glândula adrenal;
  • Colestase (obstrução dos ductos biliares);
  • Uso de algumas drogas (glicocorticóides, metimazol, fenitoína);
  • Síndrome nefrótica;
  • Edema periférico;
  • Proteinúria (perda excessiva de proteínas através da urina);
  • Câncer (linfoma).

Sintomas da hiperlipidemia:

Um dos aspectos importantes da hiperlipidemia e que ela pode ocorrer sem que seu animalzinho apresente sintomas. Ela pode, também, ser detectada por meio da análise bioquímica geral do sangue. Portanto, uma análise preventiva nos níveis de colesterol e triglicérides deve ser realizada rotineiramente, pelo menos de dois em dois anos. Quando a doença apresenta sintomas, eles são:

  • Aumento do fígado e baço;
  • Sinais de pancreatite;
  • Convulsões e dores abdominais;
  • Disfunções do sistema nervoso central;
  • Manchas na pele
  • Xantomas cutâneos (depósitos de material gorduroso amarelado).
  • Aterosclerose;
  • Doença ocular;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Desconforto abdominal;
  • Êmese (expulsão do suco gástrico pela boca ou nariz).

Como ocorre o diagnóstico da hiperlipidemia

Além dos sintomas que comentamos até agora, o médico veterinário vai observar, nos casos mais graves de hiperlipidemia se eles não estão também associados à pancreatite, convulsões e paralisia de nervos periféricos. Além das manifestações clínicas, esta alteração metabólica pode interferir nos resultados de diversos testes bioquímicos – como o exames de sangue, por exemplo -, realizados rotineiramente.

Além disso, os cães que sofrem de hiperlipidemia secundária geralmente exibem sinais clínicos de alguma doença subjacente. No caso de um distúrbio lipídico primário, o cão pode permanecer assintomático ou desenvolver doenças secundárias, dependendo do grau de acúmulo de lipídeos.

A estreita relação com a obesidade
Como vimos, a doença está diretamente relacionada à quantidade de gordura no organismo do animal. Diante disso, você precisa ficar bem atento à dieta do seu pet e também a outros aspectos. A castração, por exemplo, é um fator de risco para a obesidade e, consequente, para a hiperlipidemia em cães. Interessante é que as fêmeas castradas estão mais predispostas ao ganho excessivo de peso do que os machos castrados.

A castração pode promover a obesidade, possivelmente, devido à diminuição da taxa metabólica basal, aumento da ingestão de alimentos e também pelo consequente sedentarismo. Também há outros fatores dietéticos envolvidos, tais como:

  • Alta densidade energética;
  • Grande quantidade de alimento oferecido;
  • Número de refeições;
  • Fornecimento de petiscos;
  • Fornecimento das sobras da mesa.
Tudo nisso apresenta estreita relação com a obesidade. E precisamos lembrar, também, do fato de que o nutriente que mais eleva o teor energético e a palatabilidade das rações é a gordura. Ela também é melhor digerida, utilizada e estocada que os carboidratos e proteínas.

Apesar desse fato, a composição nutricional da dieta é menos importante que o consumo energético diário pelo animal. Este consumo, quando em excesso, independentemente do tipo de alimento, induz ao ganho de peso. Por isso, fique atento. E não é difícil detectar se o seu pet está obeso. O animal é considerado assim, quando apresenta:

  • Costelas não palpáveis debaixo de grande quantidade de gordura subcutânea;
  • Depósitos de gordura visíveis na região lombar
  • Depósitos de gordura visíveis na base da cauda;
  • Cintura muito pouco aparente ou não visível;
  • Ausência da curvatura abdominal.

Como ocorre o tratamento da hiperlipidemia

Inicialmente, o tratamento da hiperlipidemia deve começar com uma mudança radical na dieta do seu animal. Ela deve conter menos que 10 por cento de gordura. Se assim mesmo não surtir diminuição de peso e outra formas perceptíveis de análise de gordura não for eficaz, tratamentos médicos com drogas específicas e outras alternativas poderão ser prescritos a critério do seu médico veterinário.

Gostou do post? Observe sempre seu pet, cuide da alimentação dele e se perceber algum sintoma, não hesite em consultar um Endocrinologista veterinário em SP!

Consulte um médico veterinário para receber orientação.

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