Endocardiose em cães

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Com o avançar da idade, cães e gatos podem ser acometidos por diversas cardimiopatias, que são doenças relacionadas ao coração. A Endocardiose, dentre elas é a mais frequentes na rotina clinica de pequenos animais, acometendo principalmente cães idosos e de raças de pequeno porte.

Em felinos, a endocardiose apresenta baixa incidência. Porém, em cães, é uma doença com características progressivas, que se desenvolve com o cão já adulto, a partir dos 5 a 6 anos de vida. Geralmente, o animal começa a apresentar sintomas 2 anos depois, a partir dos sete ou oito anos de idade.

Por ser uma das maiores causadoras de insuficiência cardíaca em cães idosos, é muito importante que o tutor fique atento aos sintomas desta cardimiopatia, além de saber como lidar com essa doença em seu cãozinho.


Endocardiose: o que é?

A endocardiose é também conhecida como doença valvar degenerativa crônica caracteriza-se por uma afecção primaria do endocárdio, porém que não está relacionada a agentes infecciosos ou inflamatórios, sendo, portanto uma doença de causa desconhecida e associada a fatores genéticos.

A endocardiose valvar é mais comum em raças (além das misturas das mesmas!) de pequeno e médio porte, como Poodle, Schnauzer, Chihuahua, Fox Terrier, Cocker Spaniel e Boston Terrier. Acomete principalmente animais de meia idade a idosos.


Sinais clínicos da endocardiose em cães

A endocardiose da valva mitral uma doença de curso crônico e progressivo. Inicialmente os animais são assintomáticos devido aos mecanismos compensatórios, com o avançar da idade um sopro torna-se presente no exame físico do cão podendo chegar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva.

Os sinais clínicos da endocardiose da valva mitral são relatados em 4 fases, veja:

  • 1ª fase: Sem sintomas clínicos, com o animal num estado de compensação cardíaca satisfatória.
  • 2ª fase: a tosse é o sintoma mais comum, sendo relatada como noturna e com presença de catarro branco. A tosse pode ser devida ao aumento progressivo do átrio esquerdo, que se eleva e pressiona o brônquio principal esquerdo.
  • 3ª fase: Tosse mais frequente, principalmente quando o animal está excitado/agitado. A tensão sobre o ventrículo direito pode produzir sintomas de insuficiência cardíaca direita.
  • 4ª fase: com o avançar da doença, o edema pulmonar fica mais grave, o coração e o pulmão não são mais capazes de fazer compensações, podendo ocorrer insuficiência cardíaca. Alguns cães podem até sofrer desmaios.

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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