Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/ Clinica Veterinária Vetmétodo Tue, 09 Apr 2024 12:53:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://www.vetmetodo.com.br/wp-content/uploads/2024/03/cropped-logo_vetmetodo_novo-32x32.png Vetmetodo https://www.vetmetodo.com.br/ 32 32 Pancreatite em cães e gatos – Diagnóstico Laboratorial https://www.vetmetodo.com.br/pancreatite-em-caes-e-gatos-diagnostico-laboratorial/ Wed, 03 Apr 2024 14:28:44 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1574 Entenda a doença

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A Pancreatite em cães e gatos é uma doença de etiologia multifatorial caracterizada por reações inflamatórias pancreáticas, com perda do parênquima pancreático e substituição do tecido funcional por tecido fibrótico.

Normalmente, o pâncreas secreta enzimas inativas para o intestino delgado, onde serão ativadas durante o processo da digestão. A pancreatite se desenvolve quando as enzima inativas tornam-se ativas no próprio pâncreas. Resultado: o pâncreas começa a lesar o próprio órgão.

Não há predileção por idade ou sexo. A forma aguda é a mais freqüente em cães, sendo Yorkshire e Schnauzer miniatura as raças mais predisponentes devido ao metabolismo de carboidratos deficiente.

Principais causas de pancreatite em cães e gatos

  • Obstrutiva (neoplasias, verminoses – Ascaris);
  • Fármacos e toxinas (corticóides, azatiotropina, tetraciclina, furosemida, sulfas, inseticidas, veneno escorpiônico, organofosforados);
  • Traumática (trauma direto, iatrogênico – manipulação / cirurgia de estruturas adjacentes);
  • Infecciosa (Leptospirose, ascaridíase);
  • Vasculares (isquemias e vasculite);
  • Metabólica (dietas hipercalóricas);
  • Idiopática (a mais comum).

Particularmente em felinos, devido ao desenvolvimento embriológico diferenciado do pâncreas e sua contiguidade com o ducto biliar, há a predisposição dessa espécie a enfermidades associadas a demais sítios anátomo-fisiológicos, o que caracteriza a tríade felina (acometimento pancreático, hepato-biliar e intestinal).

 

Sintomas pancreatite em cães e gatos

São extremamente variáveis em função do momento e grau de comprometimento, além de serem inespecíficos:

  • Vômito;
  • Anorexia;
  • Prostração;
  • Dores abdominais (abdômen agudo);
  • Hipertermia;
  • Diarréia;
  • Poliúria;
  • Choque.
 

Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial envolve a mensuração dos níveis séricos de enzimas organo-específicas, sendo a doença caracterizada pelo aumento nos níveis de Lipase e Amilase. Porém, apesar de bastante sensível, a metodologia tradicional possui especificidade variável, podendo sofrer alterações apenas quando o quadro já está avançado. Devido a este fato e à ausência de sinais clínicos específicos é que se desenvolveu um ensaio qualitativo baseado em ELISA para a mensuração da Lipase específica de pâncreas de caninos e felinos, denominado LIPASE IMUNO-REATIVA. Tal método permite que clínicos veterinários tenham um diagnóstico imediato (em apenas 12-24 horas do início da doença) e muito específico, fornecendo uma informação precisa e rápida para que as medidas terapêuticas possam ser instituídas em tempo hábil.

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Raio X em cães e gatos: Tudo que vocé precisa saber https://www.vetmetodo.com.br/raio-x-em-caes-e-gatos-tudo-que-voce-precisa-saber/ Wed, 03 Apr 2024 14:14:55 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1563 Saiba como funciona e quais são as facilidades que esse exame de imagem pode trazer para que o médico veterinário saiba o que seu “pet” tem!   Introdução: Assim como ocorre com a medicina humana, a medicina veterinária vem tendo avanços bastante rápidos quando o assunto é o diagnóstico de doenças em cães e gatos, […]

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Saiba como funciona e quais são as facilidades que esse exame de imagem pode trazer para que o médico veterinário saiba o que seu “pet” tem!

 

Introdução:

Assim como ocorre com a medicina humana, a medicina veterinária vem tendo avanços bastante rápidos quando o assunto é o diagnóstico de doenças em cães e gatos, com descrição cada vez mais precisa do problema.

Dentre esses avanços, o diagnóstico por imagem (Raio-X) vem se tornando um grande aliado para clínicas veterinárias.

Com o advento da imagem os médicos veterinários vêm tendo uma melhor identificação do problema com posterior indicação do melhor tratamento para que seu cão ou gato tenha uma rápida recuperação.

Entre os diversos exames de imagem utilizados em cães e gatos, temos os exames radiológicos, que englobam tomografia computadorizada, ressonância magnética, ULTRASSONOGRAFIA SAIBA TUDO SOBRE ULTRASSONOGRAFIA EM CÃES E GATOS e outros, porém o exame radiológico mais conhecido é a radiografia, popularmente conhecida como Exame de Raio X.

Esta modalidade de exame por imagem é o maior aliado para seus cães e gatos, visto que é relativamente mais barato, não invasivo e de bom diagnóstico de fraturas e lesões de órgãos internos.

O exame de raio x em cães e gatos é bastante utilizado para diagnósticos veterinários e será sobre esse tema que que falaremos neste e-book. Vamos começar?

 

Entendendo o exame: O que é o raio-x?

O exame do raio X é usado para ver “por dentro” do corpo do seu pet e vem sendo utilizado a mais de 30 anos no diagnóstico veterinário. A grosso modo, ele fotografa o animal, como uma diferença, fotografa por dentro. Para obter a imagem, é utilizado um equipamento que funciona como se fosse uma grande máquina fotográfica.

Dentro desta máquina, existe uma espécie de flash que emite uma luz invisível de altíssima energia, que o olho humano não consegue enxergar. Essa luz é tão forte que atravessa o corpo do animal como se ele fosse transparente.

A única coisa que “dificulta” a passagem desse raio são os ossos, que aparecem um uma chapa metálica (semelhante aos antigos filmes fotográficos) que é utilizada no exame, por isso possíveis fraturas ou lesões poderão ser observadas no exame. Além disso, com o auxilio de contrastes químicos específicos observa-se também outros órgãos.

O exame radiográfico (raio x) permite uma visão panorâmica das estruturas torácicas, abdominais, ósseas e articulares dos “pets”.

 

Solicitando o exame de raio-x

Excluindo o exame de displasia coxofemoral em cães (que não tem a obrigatoriedade de um pedido do veterinário), nenhum tutor pode solicitar exames de raio x para seu pet. Essa é a função de médicos veterinários.

No entanto, o tutor pode “ajudar” na saúde de seu animal. Pets não sabem “falar” quando estão com dor ou estão com alguma desconforto físico. Porém, alguns sinais podem indicar a necessidade de um exame de raio x em cães e gatos, veja:

  • Sinal de manqueira ao andar;
  • Dificuldade e dor ao levantar;
  • Sensação de dor quando o tutor toca alguma parte do corpo do animal;
  • Suspeita de ingestão de materiais indevidos;
  • Inchaço de alguma parte do corpo;

Em casos mais sérios, como após um atropelamento ou queda mais grave, certamente o médico veterinário irá solicitar o exame. 

Papel do médico veterinário

Solicitar o exame de raio-x sempre que necessário
Ao observar algum dos sinais citados em seu cão ou gato, leve-o imediatamente a um veterinário de confiança, ele terá todas as condições de atender o seu pet e solicitar o exame de raio x, caso sinta necessidade. Lembrando que este exame será sempre um pedido do médico veterinário. Mas não se preocupe caso o veterinário solicite o exame, seu animal não irá sofrer, o exame é rápido, indolor e na maioria das vezes esclarecedor sobre a patologia que o animal pode ter.

Geralmente, após uma consulta prévia, o médico veterinário irá solicitar o exame de raio x caso ele tenha suspeita de ocorrência dos seguintes casos:

  • Suspeita de lesão muscular, óssea ou cartilaginosa;
  • Suspeita de lesão em algum órgão interno;
  • Suspeita de tumores nos órgãos e tumores ósseos;
  • Suspeita de ingestão de algum material indevido.

Além do mais, o veterinário irá solicitar o exame de raio X para a preparação cirúrgica e acompanhamento pós operatório.

 

Vantagens do exame de raio-x

Assim como ocorre na medicina humana, o exame de raio x é um dos exames de maior importância para o médico veterinário, funcionando como um exame chave para complementar o diagnóstico de diversas patologias.

Além disso, o exame de Raio X em cães e gatos:

  • Permite diagnóstico mais precoce de diversas patologias, facilitando a rápida intervenção do Médico Veterinário.
  • É indolor;
  • Não é invasivo (não precisa de corte);
  • Resultado rápido (geralmente em 24 horas, no máximo);
  • Por ser um exame rápido, causa o mínimo desconforto ao animal.
 

O que mostra o exame

Feito o exame, o laboratório ou o tutor envia as imagens e um laudo assinado pelo responsável do laboratório de imagens, indicando o resultado do exame.

Ao receber os resultados, o veterinário lê o laudo, analisa as imagens (a procura de fraturas, luxações, ligamentos rompidos, corpos estranhos e tumores) e em conjunto com a análise clinica previamente realizada tira suas conclusões, prescrevendo o melhor tratamento para que o animal tenha uma rápida melhora.

Radiografias mais comuns solicitadas pelo veterinário
Na medicina veterinária por imagem, uma série de regiões específicas do corpo de cães e gatos acabam sendo radiografadas mais frequentemente. Veja, a seguir, quais são as partes do corpo de cachorros e gatos que exigem uma observação mais detalhada quando lesadas ou alteradas; e que podem ser reveladas por meio das imagens de raio x:

  • Abdômen

Geralmente utilizado na pesquisa de corpos estranhos ingeridos por cães e gatos, solicitado também nos seguintes casos:

  • Diagnóstico da torção gástrica

Contagem do número de fetos à partir do 45° dia de gestação; avaliação do grau de retenção fecal; avaliação do trânsito gastrointestinal através da administração via oral de contraste radiográfico; pesquisa de cálculos urinários radiopacos; e diagnóstico de ruptura de bexiga através da administração de contraste via sonda uretral.

  • Tórax

Geralmente solicitado para observar:

Silhueta cardíaca, pulmões, traqueia e esôfago torácicos, além do diafragma;

  • Coluna vertebral

Melhores resultados obtidos quando o animal está relaxado. Raios x tirados da coluna vertebral em animais permite a visualização de suas partes ósseas, mostrando os segmentos cervical, cervicotorácico, toracolombar, lombossacro e as vértebras caudais. Importante para identificar lesões da coluna.

  • Membros torácicos e pélvicos

Mostra ao médico veterinário detalhadamente as porções ósseas dos membros, bem como os tecidos moles que as envolvem.

  • Quadril, Pelve ou Coxal

Este tipo de imagem é indicada para o diagnóstico da displasia coxofemoral, além da avaliação de fraturas e luxações. Neste sentido, é importante ponderar que para a realização de um laudo oficial para displasia coxofemoral, o animal deve ser sedado/anestesiado e ter mais de 1 (um) ano de vida.

  • Crânio

A análise do crânio não é tão ampla por meio do raio x, porém, é importante para uma melhor avaliação da dentição, das articulações temporomandibulares (ATMs), da integridade dos ossos que compõe a cavidade nasal e os seios da face.

 

Raio-x convencional vs Raio-x digital

Com o advento da maior tecnologia, os exames de raio x estão ficando cada vez mais tecnológicos e seguros, e nos últimos anos foram criados aparelhos de raio x ultramodernos conhecidos como raio x digital.

Mas antes de apresentar os aparelhos de raio x mais modernos da atualidade, você deve entender como funciona os aparelhos convencionais de raio x.

 

Como funcionam os aparelhos convencionais de raio x?

A radiografia convencional utiliza a emissão de fótons de radiação e da interação deles com as matérias do organismo animal para gerar as imagens. Uma pequena parte dos raios-X emitidos são absorvidos pelo organismo e o restante consegue atravessar a matéria, chocando-se contra o filme radiográfico, formando uma espécie de imagem sobreposta de todas as estruturas atravessadas pelos raios no caminho.

 

E a radiografia digital? É mais segura?

A radiografia digital se baseia no mesmos princípio do modelo convencional. A diferença está apenas em como os raios que atravessam a matéria serão capturados e processados de modo a gerar a imagem. Nesse caso, não há a necessidade do uso de placas de filme ou do processo de revelação, tendo a imagem gerada de forma digital. Certamente essa nova modalidade de radiografia é muito mais segura, rápida e que garante maior bem estar de cães e gatos.

 

HÁ 2 TIPOS BÁSICOS DE RADIOGRAFIA DIGITAL: DIRETA E INDIRETA.

Na radiografia digital direta, o raios-X são capturados por uma placa de circuitos sensíveis à radiação que gera uma imagem digital e a envia ao computador na forma de sinais elétricos. Uma vez no computador, a imagem pode ser processada, armazenada ou até mesmo impressa.

Já na radiografia digital indireta, os raios são capturados por uma placa de fósforo que precisa ser escaneada para gerar a imagem no computador. A partir daí, ela pode ser processada e destinada para um profissional que fará um laudo, da mesma forma que a radiografia direta.

Vantagens do raio-x digital

O uso do raio x digital trouxe diversos avanços para o médico veterinário e, principalmente para nossos cães e nossos gatos, veja:

  • Tempo de realização dos exames diminuem consideravelmente;
  • Redução da exposição a radiação;
  • Por ser mais rápido, estressa muito menos os animais;
  • Maior precisão nos resultados do exame;
  • Não é necessário “revelar” as películas, tendo as imagens vistas imediatamente na tela do computador;
  • Apresenta imagens mais claras e com qualidade superior;
  • Garante o envio das imagens e do laudo via internet, garantindo maior conforto e rapidez.
  •  

Dúvidas sobre o exame de raio-x digital

  • O Médico Veterinário solicitou um exame de raio x para meu cão, mas ele é muito bravo, o que fazer?

– Em casos onde o animal é muito agressivo ou agitado, recomenda-se a administração de algum sedativo para que o exame seja feito com o animal “dormindo”, garantindo a segurança do examinador e do tutor e principalmente, garantindo o bem estar do pet.

  • Meu animal foi atropelado e sente muita dor, ele conseguirá fazer o exame?

– Assim como no caso anterior, o médico veterinário responsável pelo exame também irá recomendar a administração de algum analgésico para que o animal sinta menos dor e desconforto e o posicionamento do paciente na mesa de exames seja feito da forma correta garantindo a eficácia do exame.

  • Posso acompanhar meu cão ou meu gato no momento do raio x?

– Na verdade, é indicado que todo tutor esteja próximo ao seu animalzinho durante o exame, garantindo que ele fique mais calmo e se sinta em um ambiente um pouco mais “familiar”. Além do mais, você terá toda a proteção garantindo que seu corpo não absorva os raios.

  • Preciso do pedido do médico veterinário para fazer um exame de raio x em meu animal?

– Sim. Exames de imagem confirmam ou descartam diagnósticos clínicos. São eles que dão segurança ao tratamento a ser prescrito, de acordo com a avaliação do médico veterinário responsável e direcionam os radiologistas na investigação. No entanto, nos casos de exames para fins de reprodução, como avaliação de displasia coxofemoral, não há esta exigência, com os criadores podendo agendar diretamente o exame.

 

Preciso fazer o exame de raio-x em meu pet, e agora?

A primeira coisa que você deve fazer é não se preocupar. Se ele solicitou o raio x é porque acredita que tal exame irá auxiliar para que o diagnóstico seja fechado. Além do mais, o exame de raio x não é doloroso e seu animalzinho não irá sofrer durante o exame. Mas para isso, você deve escolher um laboratório de diagnóstico veterinário que ofereça bons aparelhos de radiologia, se possível, dê prioridade aos equipamentos digitais de raio x.

Um bom aparelho de raio x é essencial para um diagnóstico mais preciso e rápido, porém, mais importante ainda é a capacidade do profissional que irá manusear o cão, o gato e o equipamento de raio x. Também é muito importante que o laboratório escolhido por você tenha profissionais com experiência técnica para analisar as imagens e emitir um laudo esclarecedor do paciente.

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Escolha a melhor solução de exame de raio-x
A Vetmétodo Diagnósticos é a solução. Contamos com equipamentos de raio x digital de última geração que irá conferir grande melhora na resolução dos exames, possibilitando uma melhor avaliação com grande precisão os órgãos e as estruturas dos animais.

Com nossos equipamentos de digitalização das imagens o tempo de realização dos exames diminui consideravelmente, reduzindo a exposição a radiação e estressando muito menos os animais. O bem estar do seu “PET” estará sempre em primeiro lugar.

Além disso, a Vetmétodo Diagnósticos conta com médicos veterinários altamente especialistas em Radiologia, que irão tratar seu animalzinho muito bem e laudar o exame de seu “PET” de uma maneira ainda mais precisa.

O valor dos exames de raio x da Vetmétodo Diagnósticos certamente se adequam ao seu orçamento.

Além disso, nós da Vetmétodo Diagnósticos priorizamos um atendimento de excelência, com resultados precisos e com rapidez na execução do exame e na entrega dos resultados. E tem mais, você não precisa retirar em nossa recepção com o resultado sendo disponibilizado on line via site, que você pode acessar no conforto da sua casa.

Raio x cachorro sp

 

CONCLUSÃO

Se seu cãozinho ou seu gatinho precisarão passar por um exame de raio x, não se preocupe, o exame é rápido, indolor e bastante esclarecedor do ponto de vista clínico.

Com o advento da tecnologia de ponta, os aparelhos de raio x atuais são altamente seguros, de rápido resultado e que priorizam o bem estar de seu cão ou seu gato.

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Eletrocardiograma em cães e gatos: Tudo que você precisa saber https://www.vetmetodo.com.br/eletrocardiograma-em-caes-e-gatos-tudo-que-voce-precisa-saber/ Wed, 03 Apr 2024 13:48:08 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1552 Você sabe o que é Eletrocardiograma em cães e gatos? Acesse a página mais completa sobre o ecg cães e aprenda tudo sobre o exame! Um dos maiores medos de tutores de cães e gatos são os problemas cardiológicos que estes podem ter. Assim como humanos, nossos “pets” podem sofrer de diversas enfermidades relacionadas ao […]

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Você sabe o que é Eletrocardiograma em cães e gatos? Acesse a página mais completa sobre o ecg cães e aprenda tudo sobre o exame!

Um dos maiores medos de tutores de cães e gatos são os problemas cardiológicos que estes podem ter. Assim como humanos, nossos “pets” podem sofrer de diversas enfermidades relacionadas ao sistema circulatório.

Doenças cardiovasculares em cães e gatos vêm crescendo nos últimos anos e podem ser congênitas, hereditárias ou adquiridas ao longo da vida do animal e, caso não sejam devidamente controladas podem até levar seu animalzinho a óbito.

Os exames preventivos são um dos principais aliados de cães e gatos no combate às doenças cardíacas. Dentre estes exames, o eletrocardiograma em cães e gatos, também conhecido como ECG, é a ferramenta mais poderosa usada por médicos veterinários, fornecendo informações importantes sobre o estado cardíaco do animal, para que este chegue a um diagnóstico preciso de cardiopatia, podendo mostrar que algo não está normal com o coração dos pets, necessitando de acompanhamento clínico.

Quando um cardiologista veterinário solicita um eletrocardiograma do seu pet, você certamente pode se desesperar e imaginar que seu pet pode estar doente. Por isso, a Vetmétodo Diagnósticos produziu este material para mostrar a você que um eletrocardiograma não é um bicho de sete cabeças e, se for solicitado, será para o bem do seu animal.

 

 

Eletrocardiograma em cães e gatos: o que é?

O eletrocardiograma (ECG) em cães e gatos é um recurso complementar de diagnóstico usado pelos médicos veterinários e se caracteriza por uma análise bastante profunda da atividade elétrica cardíaca do organismo do pet, estas são captadas pelo equipamento, sendo registradas em formas de ondas.

De uma maneira mais popular, estas ondas são diversas “linhas que sobem e descem”, indicando a atividade cardíaca (eletricidade que o animal produz e transmite na pele). Essas linhas são gráficos, que ao serem comparados com “gráficos padrão” indicam o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e nervos do coração do animal.

 

 

Como funciona o eletrocardiograma?

Com o avanço da tecnologia veterinária, o aparelho que realiza o exame nos dias atuais é bem compacto, conectado no computador, chamado eletrocardiógrafo. Esse aparelho registra a atividade elétrica na pele do paciente e transforma em padrões (gráficos) que ao serem comparados com um padrão específico, indicam a real situação cardíaca do paciente.

A atividade elétrica cardíaca de qualquer organismo, incluído seu cão ou seu gato é semelhante a energia dos fios de condução elétricos da nossa casa, com lados positivos e lados negativos. São essas diferenças, captadas por eletrodos sensíveis que colocados em pontos específicos do corpo do animal registram em gráficos a atividade elétrica.

Um eletrocardiograma de rotina é composto, geralmente, por 8 derivações.
Ao receber o exame de eletrocardiograma, o médico veterinário observará 8 gráficos do paciente, seja ele canino ou felino, estes gráficos, por sua vez, irão indicar a variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração do bichano.

O ECG em cães e gatos de rotina apresenta derivações principais, essas derivações consistem em uma padronização internacional de localização dos eletrodos nos braços, pernas e no tórax de cães e gatos. Essas derivações podem ser bipolares (através de dois eletrodos com polaridade oposta – positiva e negativa) ou unipolares, também citadas como clássicas (onde é utilizado um eletrodo e um ponto de referência). Dessa forma, o Eletrocardiograma de 8 derivações registra toda a atividade elétrica conforme ela se propaga, possibilitando ao médico veterinário uma visão completa do funcionamento do coração.

Há também no mercado, equipamentos eletrocardiográficos que apresentam 12 derivações, responsáveis também por registrar a atividade elétrica do organismo animal, tornando o exame ainda mais completo.

 

 

Como é o procedimento do exame de eletrocardiograma?

Diferentemente de um raio x ou de um exame de ultrassom, o eletrocardiograma em cães e gatos não necessita de nenhuma preparação prévia ao exame, podendo ser realizado a qualquer momento. Como único “pré-requisito”, o animal precisa estar calmo, sem nenhuma agitação, pois isso pode interferir o resultado do exame.

Para o inicio do ECG, o paciente é devidamente acomodado em uma mesa com isolamento elétrico, em decúbito lateral direito (ou seja, de lado na mesa), em seguida, eletrodos responsáveis pela aferição da atividade elétrica do coração são colocados em pontos específicos da pele do animal. Não há necessidade de sedação, nem de tricotomia.

O exame dura poucos minutos, podendo durar mais caso seja necessária monitoração de eventos arrítmicos. Mas, na grande maioria dos casos não causa desconforto algum ao animal.

 

 

Vantagens do exame eletrocardiograma no diagnóstico

Assim como o raio x e a ultrassonografia, o eletrocardiograma em cães e gatos apresenta diversas vantagens que facilitam o prognóstico do médico veterinário e priorizam o bem estar dos animais. Veja:

É um exame de fácil execução e relativamente rápido;
Proporciona um diagnóstico mais completo e preciso da condição cardíaca do paciente animal;
A interpretação dos resultados é bastante rápida;
Para o tutor, o custo de execução do eletrocardiograma é baixo;
Essencial no período pré-operatório. Utilizado na preparação cirúrgica do animal, diminuindo qualquer condição de riscos durante a anestesia geral;
Não exige nenhum tipo de preparação prévia (como ocorre com os exames de raio x e ultrassom), com o exame podendo ser feito a qualquer momento. Anos atrás, era necessário realizar a tricotomia (raspagem do pelo) nas áreas da pele onde os eletrodos seriam conectados, mas com o avanço da tecnologia equipamentos mais modernos eliminaram essa necessidade, conectando no animal eletrodos mais confortáveis;
Não é invasivo e é totalmente indolor;
Apesar de ser um exame bastante esclarecedor, o eletrocardiograma apresenta algumas limitações. A partir de um exame eletrocardiográfico de rotina não é possível avaliar anatomia e a função cardíaca do animal, que são melhores avaliados através de um exame de raio x e de ecocardiograma.

O sopro do coração também não pode ser identificado via eletrocardiograma. O sopro é identificado quando o sangue passa através de um orifício menor do que deveria. Parece o barulho de alguém soprando no seu ouvido ou uma fresta de janela aberta.

 

Importância do exame eletrocardiograma

Estudos veterinários indicam que a incidência de problemas cardíacos em animais de pequeno porte vem tendo um grande crescimento nos últimos anos. Tal fato ocorre devido ao aumento da expectativa de vida dos bichanos, ao maior conhecimento e acesso da população em geral às principais doenças, e principalmente à maior diversidade e eficiência dos equipamentos disponíveis para diagnósticos.

Assim, como acontece com medicina humana, os animais são frequentemente encaminhados para a avaliação eletrocardiográfica, especialmente daqueles acima de 5 anos de idade (já adultos). A partir de então os acompanhamentos de rotina poderão ser feitos para que, caso alguma alteração em relação ao exame basal for identificada, o clínico veterinário pode intervir precocemente.

Um exame de eletrocardiograma é indicado essencialmente por 2 motivos: Avaliação do ritmo cardíaco (local de formação, frequência e condução do estimulo elétrico), e a avaliação pré-anestésica. Há ainda outras indicações importantes, como o acompanhamento da terapia antiarrítmica, auxiliar nas investigações de cardiopatias e de algumas alterações sistêmicas em cães e gatos.

 

Arritmia cardíaca: Papel fundamental do tutor para uma identificação prévia

As arritmias são situações anormais do coração que assusta muitas pessoas e, para nossa tristeza, também preocupa os tutores de pets. Infelizmente, uma grande parte dos casos de morte súbita em pets pode ser atribuída a alguma arritmia não identificada. Entende-se por arritmia uma alteração da atividade elétrica do coração.

A arritmia pode acometer cães e gatos de ambos os sexos e de qualquer raça. Porém, em relação aos cães os Terra Nova, Doberman, Dachshunds, Affgan, Cocker Spaniel, São Bernardo, Pugs, West Highland White Terrier e Schnauzers possuem maior risco de apresentar arritmia cardíaca.

Fraqueza, cansaço excessivo, desmaios, perda de consciência, dificuldade respiratória e falta de apetite são alguns dos sintomas. Portanto, caso você identifique um ou mais desses sintomas com maior recorrência, é aconselhável que você busque ajuda veterinária. Animais com arritmias cardíacas controladas de forma mais precoce apresentam melhor qualidade de vida, depende de você, e uma das formas mais eficazes de verificar possíveis causas de problema cardíacos é através de um eletrocardiograma em cães e gatos.

 

Diferença entre o exame de eletrocardiograma e ecocardiograma

Tanto para a medicina humana, quanto para a medicina veterinária, é comum que pessoas normais não consigam diferenciar um eletrocardiograma e um ecocardiograma. Primeiramente, deve ficar claro que ambos são exames para avaliar a condição do coração do paciente.

Mas as suas semelhanças param por ai. As diferenças entre os dois exames são claras. O eletrocardiograma em cães e gatos é um exame onde são registradas variações dos potenciais elétricos produzidos pela atividade elétrica do coração. Já o ecocardiograma para cães e gatos tem a função de examinar a estrutura interna e o funcionamento do coração através de ultrassonografia.

Além disso, o ecocardiograma mostra ao médico veterinário imagens estáticas e em movimento do músculo e das valvas do coração, diferentemente do eletrocardiograma que mostra gráficos que ao serem comparados com gráficos padrão, mostram a situação do músculo cardíaco do paciente.

 

Identificando a necessidade do exame de eletrocardiograma

A necessidade ou não de um exame mais específico como o eletrocardiograma em cães e gatos é responsabilidade de médicos veterinários.

Geralmente o veterinário identifica a necessidade de um eletrocardiograma quando ele ausculta o coração do cão ou do gato com o estetoscópio durante o exame clínico de rotina e, não raro, ele percebe que algo pode não está bem. E os motivos do “não está bem” são muitos.

Ao sentir que o que foi auscultado não está tão bem assim, o veterinário irá solicitar o exame de eletrocardiograma para buscar identificar o motivo das alterações no ritmo cardíaco.

 

Indicações para o Eletrocardiograma em cães e gatos

Assim que o médico veterinário solicita um eletrocardiograma, ele pode ter algumas suspeitas de doenças cardíacas que podem ser identificadas no exame, muitas delas com nomes bastante singulares, mas que são conhecidas por veterinários. Mas o eletrocardiograma nem sempre é solicitado como método auxiliar no diagnóstico de doenças, são vários os fatores que podem indicar a necessidade do exame. Veja:

Diagnóstico exato e precoce de arritmias cardíacas e fibrilações ventriculares, bradicardia e taquicardia sinusal, foco migratório atrial, doença miocárdica e pericárdica, isquemia, extrassístoles;
Identificação de dilatação e hipertrofia das câmaras cardíacas;
Alterações de eletrólitos (especialmente cálcio e potássio);
Dispneia aguda (dificuldade respiratória);
Histórico de síncopes, fraqueza ou convulsões;
Cianose (pele e/ou mucosas com coloração azul-arroxeada);
Acompanhamento de tratamentos e terapias cardíacas;
Exame pré-operatório de procedimentos que necessitem de sedação ou anestesia geral, especialmente em cães mais idosos;
Monitoramento durante a anestesia inalatória;
Além, dessas indicações, um eletrocardiograma de rotina é indicado também para check-up de rotina em animais adultos e idosos, visto que quanto mais velho o animal, maior é a tendência de doenças cardíacas.

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Além disso, a Vetmétodo Diagnósticos conta com médicos veterinários especialistas em eletrocardiograma, que ao realizar o exame, garantirão em primeiro lugar, o bem estar do seu animal. Para veterinários, nossos profissionais irão laudar o exame eletrocardiográfico de seu “PET” de uma maneira ainda mais precisa e eficaz.

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Cardiologista Veterinário: Tudo que você precisa saber, identificando problemas no coração de cães e gatos https://www.vetmetodo.com.br/cardiologista-veterinario-tudo-que-voce-precisa-saber-identificando-problemas-no-coracao-de-caes-e-gatos/ Wed, 03 Apr 2024 13:40:24 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1546 Você tem um cão em sua família há muitos anos, ele é muito ativo e alegre, o xodó da família. Até que em determinado momento ele começa a apresentar comportamentos que fogem da rotina, ficando indisposto para caminhar, apresentando tosse constante e respiração ofegante mesmo em condições sem calor. Você fica preocupado e pede auxilio […]

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Você tem um cão em sua família há muitos anos, ele é muito ativo e alegre, o xodó da família. Até que em determinado momento ele começa a apresentar comportamentos que fogem da rotina, ficando indisposto para caminhar, apresentando tosse constante e respiração ofegante mesmo em condições sem calor. Você fica preocupado e pede auxilio veterinário.

Na consulta, o veterinário suspeita que ele possa ter alguma cardiopatia e sugere que você leve-o para uma consulta com um médico veterinário cardiologista. Você, claro se preocupa ainda mais e pensa que seu cachorro pode ter algum problema de coração mais sério e está correndo risco de perder a vida.

Problemas cardíacos podem sim representar problemas, mas não se preocupe. A cardiologia veterinária é uma especialidade da medicina veterinária que vem evoluindo nos últimos anos e engloba o estudo do sistema cardiovascular O sistema cardiovascular inclui o coração e os vasos sanguíneos (veias e artérias). A função do coração de bombear o sangue. Leia mais… como um todo, buscando sempre a saúde do seu pet. E o mais importante, quanto mais rápido o problema for diagnosticado, mais eficaz será o tratamento.

Para deixa-lo por dentro das ocorrências cardíacas em cães e gatos, fizemos este post para que você entenda o que significam os problemas cardíacos em seu pet. Boa Leitura!


O que é uma cardiopatia em cães e gatos?

Cardiopatia são doenças que acometem o sistema cardíaco de humanos e animais. O coração de cães e gatos é semelhante ao coração de humanos e, assim como nós, também podem sofrer problemas cardíacos.

Nestes animais, problemas cardíacos podem ser bem mais comuns do que imaginamos, podendo ser congênitos, provocados por parasitas do coração, devido à obesidade Obesidade em Cães e Gatos é definida como sendo o acúmulo excessivo de gordura, decorrente de alteração no balanço energético, no qual a ingestão (consumo de alimento) é maior que o consumo calórico (gasto energético). Leia mais… ou, na maioria dos casos, desenvolvidos com o avançar da idade.


Quais são as doenças do coração mais comuns em cães e gatos?

Há uma gama relativamente grande de doenças que acometem o coração de cães e gatos.

Cães, por exemplo, apresentam com maior frequência um processo de degeneração ou envelhecimento das válvulas cardíacas (mitral e tricúspide) chamado de endocardiose Endocardiose em cães – A endocardiose é também conhecida como doença valvar degenerativa crônica caracteriza-se por uma afecção primaria do endocárdio ou doença valvular crônica. Geralmente as raças de pequeno porte (poodle, pinscher, yorkshire etc), com idade acima de seis anos, são as mais acometidas por esta lesão. Outra doença cardíaca que pode afetar os cães é a cardiomiopatia dilatada, com maior frequência em cães de grande porte (dobermann, boxer, labrador, dogue alemão etc).

Já os gatos podem desenvolver a cardiomiopatia hipertrófica cardiomiopatia hipertrófica em felinos – Saiba mais sobre a doença , que ocorre quando o ventrículo esquerdo se espessa e se enrijece, enquanto o átrio esquerdo aumenta de tamanho. Assim, a cada contração, são bombeadas quantidades de sangue menores do que o normal. Sua evolução pode ocorrer de forma silenciosa, manifestando-se somente quando a doença atingiu sua forma mais grave.

Há também, casos de animais que frequentam regiões de praia, podendo contrair a dirofilariose Verme do coração: O que é, sintomas e tratamento . Esta doença é causada por um verme parasita (nematódeo chamado Dirofilaria immitis) que se instala na artéria pulmonar atingindo com possibilidade de atingir o lado direito do coração, diminuindo consideravelmente a função cardíaca. É transmitido pela picada de mosquitos.

Algumas cardiomiopatias são representadas por um sintoma bastante característico chamado Sopro. Em corações saudáveis de cães e gatos o sangue flui de modo contínuo e em uma única direção dentro das cavidades cardíacas, não produzindo nenhum barulho. Porém, em animais com sopro cardíaco um som pode ser escutado quando há interferência neste fluxo, havendo turbulência do sangue dentro do coração.

O sopro é muito comum em cães de raças pequenas com mais de 5 anos de idade e mais raro em gatos e cães de raças grandes, mas pode aparecer em todos eles.

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Ruptura de ligamento cruzado em cães https://www.vetmetodo.com.br/ruptura-de-ligamento-cruzado-em-caes-2/ Tue, 02 Apr 2024 23:58:57 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1414 Diagnóstico, Tratamento, Prevenção e Convivendo

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A ruptura do ligamento cruzado é uma das patologias articulares mais comuns em animais domésticos, causando muita dor e incapacidade de apoio do membro afetado. Geralmente provocada por arrancadas muito bruscas dos animais, a ruptura de ligamento cruzado é muito mais recorrente em cães, podendo ocorrer em animais de porte variados ou raças distintas. Porém, raças mais pesadas tendem a ter maiores complicações. Em gatos, apesar de ser bem mais rara, a ruptura do ligamento cruzado também pode ocorrer.

O tratamento da ruptura do ligamento cruzado em cães e gatos é, invariavelmente, cirúrgico. A função da cirurgia será a reconstrução total deste ligamento. Agregada a cirurgia, a fisioterapia pós-cirúrgica é essencial para que o procedimento seja devidamente estabilizado e o pet retome as suas atividades mais rapidamente.

O que é a ruptura do ligamento cruzado em cães e gatos?

Das diversas estruturas que compõem o joelho, o Ligamento Cruzado é o principal responsável pela estabilização da translação cranial da tíbia em relação ao fêmur, além de prevenir a hiperextensão e a rotação interna da tíbia.

Porém, quando há lesão ou ruptura, a articulação torna-se instável, levando quase sempre ao desenvolvimento progressivo de osteoartrite, que muitas vezes resulta em dano secundário do menisco.

Com a ruptura há um deslizamento do fêmur sobre a tíbia, ocasionando muita dor. Por ser uma patologia grave, a ruptura do ligamento cruzado anterior precisa ser tratada imediatamente garantindo boa recuperação e retomada das suas atividades normais.

Diagnóstico da ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos

Cães ou gatos com ruptura do ligamento cruzado normalmente apresentam muita dor e claudicação bem visível com o animal ocasionalmente não apoiando o membro afetado. Ao perceber tais sinais, a consulta veterinária será praticamente obrigatória.

Na clinica, a palpação será o principal método clínico para diagnosticar o rompimento do ligamento cruzado em cães e gatos. Em alguns casos, exames de imagem podem ser solicitados para que o ortopedista veterinário confirme o diagnóstico.

O Raio-x Raiox em cães e gatos, tudo que você precisa saber! do joelho sob estresse é o exame que vem apresentando maior eficácia (através da compressão tibial, a radiografia tende a mostrar o desvio), a ressonância magnética também pode ser usada para diagnóstico. Mais recentemente, em alguns casos a artroscopia vem sendo utilizada no diagnóstico.

Tratamento de casos de ligamento cruzado em cães e gatos

A cirurgia da ruptura do ligamento cruzado em animais é a forma mais eficiente de tratamento. Na medicina veterinária atual, há diferentes técnicas praticadas que objetivam resolver esse tipo de patologia ortopédica. No entanto, o método cirúrgico dependerá de diversos fatores, como o tamanho, o peso e até o temperamento do animal, cabe ao cirurgião veterinário definir o método mais eficiente para cada caso.

Em cães e gatos muito agitados, as técnicas devem utilizar materiais mais fortes, já em animais mais tranquilos não haverá a necessidade, a principio, desse tipo de cuidado adicional.

Recuperação do animal durante o pós-cirúrgico

O período de recuperação é outro fator tão importante quanto a reconstrução do ligamento. A recuperação também dependerá de fatores como temperamento, tamanho e peso do animal. Na maioria dos casos são necessários cerca de dois meses de repouso para que haja a estabilização do membro.

A fisioterapia para ruptura do ligamento cruzado em cães e gatos Quando a fisioterapia de ligamento cruzado em caes é indicada é uma técnica que pode ser empregada na reabilitação do paciente, sendo essencial para auxiliar na estabilização do procedimento cirúrgico, aumentando a resistência dos tecidos e promovendo o retorno precoce às atividades normais mais rapidamente.

Exercícios passivos (PROM: passive range of motion) devem ser as medidas fisioterápicas utilizadas a principio. Idealmente, todas as articulações do membro afetado devem ser sujeitas aos exercícios de fisioterapia 2 a 3 vezes por dia. A instrução é que os tutores se concentrarem principalmente na articulação do joelho, no caso da escassez de tempo.

Com o tempo de repouso seguindo a risca, aliado à uma correta fisioterapia e medicação correta, a tendência é que o animal tenha uma recuperação rápida e completa.

Prevenção contra a ruptura do ligamento cruzado em cães e gatos

Fatores hereditários não favorecem o rompimento do ligamento. Dessa forma, esse problema ortopédico engloba aquele grupo de complicações que dificilmente podem ser prevenidas por meio de exames de rotina, visto que ela é ocasionada pela execução de movimentos do próprio animal.

Porém, há algumas medidas que podem ser realizadas em casa que diminuem o risco e trazem mais segurança ao pet. A permanência destes animais em ambientes com superfícies lisas demais é um fator que aumenta muito os riscos de movimentações atrapalhadas e que podem causar a ruptura, assim, deve-se evitar tais pisos.

Também devemos ter cuidado com cachorros atletas (com musculatura forte), porém com joelhos pouco resistentes. Nestes, há uma maior tendência de sofrer esse problema (ao disparar para uma corrida, o músculo do animal usa força suficiente para impulsioná-lo, enquanto os seus joelhos frágeis não têm a capacidade necessária para ‘segurar’ a sua estrutura, provocando a ruptura do ligamento cruzado).

A ruptura do ligamento cruzado em cães e gatos é uma patologia que se bem diagnosticada e tratada tende a trazer a qualidade de vida aos animais, que tendem a não ficar com nenhuma sequela

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Fisioterapia para cães: O que é e por que é importante https://www.vetmetodo.com.br/fisioterapia-para-caes-o-que-e-e-por-que-e-importante/ Tue, 02 Apr 2024 20:57:59 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1394 Descubra todas as suas indicações

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A medida que a idade vai chegando, a quantidade de problemas de saúde relacionados às dores musculares e articulares também tende a aumentar para nós humanos. Caraterísticas semelhantes acontecem com nossos pets, onde quanto mais velhinhos, maiores serão os problemas ortopédicos que eles possam vir a ter.

Para auxiliar o ser humano, há uma especialidade que trata exclusivamente do tratamento e da recuperação destas lesões ortopédicas, para essa especialidade damos o nome de fisioterapia. Para os animais, apesar de ser uma especialidade ainda nova (com aproximadamente 20 anos) e sem curso superior registrado, a fisioterapia veterinária também vem contribuindo para garantir a qualidade de vida de cães em gatos.

A fisioterapia veterinária é uma técnica que vêm ganhando força na veterinária, sendo bastante eficaz em cães e gatos, auxiliando-os para que tenham maior qualidade de vida, com redução de dores. Para ajuda-lo a entender melhor as aplicações e indicações da fisioterapia veterinária, fizemos este post exclusivo. Boa Leitura!

Fisioterapia para cães: porque é importante?

A necessidade ou não da fisioterapia em cães e gatos é sempre uma indicação de médicos veterinários, que durante o exame clínico constatam que o pet possui algum problema de ordem ortopédica ou neurológica que podem ser decorrentes de uma enfermidade primária (como cinomose, por exemplo). Ao detectar a necessidade da fisioterapia, o veterinário – caso não tenha essa especialidade – irá indicar um médico veterinário especialista em fisioterapia que estará incumbido a realizar todo o protocolo de tratamento.

Uma fisioterapia veterinária bem realizada trás diversos benefícios para os pets, desde uma recuperação mais rápida de uma cirurgia, até auxiliar animais que voltam a andar depois de traumas de coluna.

Em casos de danos neurológicos, a fisioterapia é utilizada para que o animal também possa voltar a andar, como nos casos de fraturas, traumas em coluna ou hérnias de disco que comprometem a locomoção.

Quando a fisioterapia para cães é indicada?

Geralmente um médico veterinário com especialidade em fisioterapia veterinária é indicado em inúmeras ocorrências da saúde dos animais, as mais recorrentes são:

  • Tratamento de patologias articulares como a cães com displasia coxofemoral; 
  • Pós-operatório em casos ortopédicos e neurocirúrgicos;
  • Reabilitação em patologias neurológicas (paresias, paralisias, lesões de nervos periféricos);
  • Dificuldade de consolidação óssea após fratura;
  • Contraturas, distensões e outras lesões musculares;
  • Fraqueza e atrofia muscular secundária a outras patologias;
  • Osteoartroses;
  • Tendinites;
  • Melhoria da qualidade de vida em animais idosos;
  • Fisioterapia para cães com hernia de disco;
  • Fisioterapia para cães com displasia;
  • Fisioterapia para cães com cinomose;
  • Fisioterapia para ruptura de ligamento cruzado em cães.
Muita gente pode pensar que a fisioterapia relaciona-se somente com ossos, articulações e músculos, no entanto, outras indicações para o uso desse tratamento vêm sendo muito bem sucedidas auxiliando a perda de peso em pets obesos e também em doenças endócrinas como diabetes, visto que melhoram o condicionamento e a resistência cardiovascular dos animais.

A Fisioterapia para cães é igual a fisioterapia humana?

Na verdade é quase igual. Os métodos e os aparelhos são bastante semelhantes aos utilizados na fisioterapia humana. Porém há uma clara diferença que precisa ser considerada: Os animais não se expressam como nós!

Na fisioterapia veterinária, um dos principais desafios é fazer com que o animal se sinta confiante em fazer movimentos quando estimulado, mesmo que involuntariamente. Porém, em muitos casos, devido à lesão, os pets tendem a evitar determinados movimentos, visto que o movimento gera dor ou desconforto, com o tempo vão se acostumando a andar sem apoiar uma pata, ou se arrastando no chão, por exemplo. A função de um bom fisioterapeuta veterinário será transmitir essa confiança ao animalzinho para que ele, lentamente, consiga realizar os exercícios, suportando a dor e recuperando lentamente os movimentos.

Outro problema é que no começo do tratamento é comum que a dor esteja presente, por isso é necessário que o profissional esteja qualificado para entender o limite do pet, evitando ao máximo a dor. Em alguns casos, pode ser feito tratamentos com anti-inflamatórios antes dos exercícios evitando a dor durante a fisioterapia.

Como já dito, sessões de fisioterapia em pets usam praticamente todos os métodos e aparelhos comumente utilizados na fisioterapia humana com a devida adaptação para o tamanho dos animais e forma de aplicação dos métodos. Veja a seguir os principais métodos:

  • Eletroterapia: A eletroestimulação baseia-se na aplicação de corrente elétrica nos músculos docão para estimular a musculatura e criar contrações musculares utiliza correntes elétricas no tratamento de dores, muito usada na fisioterapia para cães, aliviando seus efeitos e ajudando no fortalecimento dos músculos do pet em casos de perda de massa muscular;
  • Cinesioterapia: é a terapia através do movimento consiste em uma série de exercícios terapêuticos e alongamentos para a reabilitação do animal. Nesse tipo de fisioterapia são usadas bolas, pistas, cones e pranchas que auxiliam nos movimentos. É recomendada para o tratamento de problemas ortopédicos e neurológicos;
  • Laserterapia: é uma terapia, ou seja, uma técnica utilizada para tratamento de uma enfermidade que utiliza como base a emissão de laser no local acometido. Possui um efeito analgésico e anti-inflamatório, podendo, em alguns casos, substituir o uso de medicamentos no controle da dor ou auxiliar o seu efeito. Esse é um tratamento muito utilizado durante o pós-operatório em cães e outros animais;
  • Magnetoterapia: Essa técnica de fisioterapia para cachorros utiliza campos magnéticos que pulsam no tratamento de dores crônicas e também dores agudas. Problemas na coluna e artroses são os que mais utilizam essa técnica por seus altos benefícios;
  • Ultrassom: É uma técnica de fisioterapia muito utilizada, auxiliando o reparo dos tecidos e também ajudando nos processos desinflamatórios, sendo muito usado após cirurgias ortopédicas. Também pode ser usado para tratar de processos inflamatórios de articulações como artroses.
  • Massoterapia (massagem no tratamento do animal): Ajuda a diminuir a tensão nos músculos, diminuindo a dor do animal e quebrando o ciclo contínuo de dor e tensão. Massagens podem ajudar também a liberar nódulos nos músculos, que causam bastante dor e desconforto no pet. Além disso, também é excelente relaxante para cães e gatos;
  • Hidroterapia: A hidroterapia ( tratamento através de modalidades aquáticas) é uma técnica utilizada na rotina da reabilitação e fisioterapia veterinária por seus vários efeitos benéficos. Certamente é a técnica mais conhecida. Nessa técnica o animal, geralmente cão, é colocado em uma piscina onde realiza exercícios com bolas, podendo nadar e andar em uma esteira que fica debaixo d’água. Devido ao fato da água oferecer menor impacto, essa técnica é muito utilizada em animais obesos, evitando que o animal se lesione durante a prática do exercício. Ela também é recomendada para o tratamento de dores nas articulações e no fortalecimento dos músculos.

Quem pode exercer a fisioterapia veterinária?

Apenas médicos veterinários podem realizar fisioterapias em cães e gatos. Apesar de não existir um curso superior especifico em fisioterapia veterinária (como ocorre com o curso superior em fisioterapia humana), já existem ótimos cursos para veterinários que buscam especialização nesta área.

Vale lembrar também que se você tem um amigo fisioterapeuta, em hipótese alguma ele pode realizar sessões de fisioterapia em seu animal. Fisioterapeutas de humanos não tem autorização (nem capacidade) para atuar com animais.

O principio básico da fisioterapia em humanos e em animais é praticamente o mesmo, porém, durante os procedimentos de fisioterapia é necessário um amplo conhecimento da anatomia, de técnicas cirúrgicas utilizadas e da fisiologia do animal, conhecimentos que apenas o veterinário possui.

Esperamos ter contribuído com seu conhecimento sobre fisioterapia veterinária! E lembre-se: esse tratamento é sempre de responsabilidade do veterinário!

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Endocardiose em cães https://www.vetmetodo.com.br/endocardiose-em-caes/ Tue, 02 Apr 2024 20:48:18 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1387 Tudo que você precisa saber

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Com o avançar da idade, cães e gatos podem ser acometidos por diversas cardimiopatias, que são doenças relacionadas ao coração. A Endocardiose, dentre elas é a mais frequentes na rotina clinica de pequenos animais, acometendo principalmente cães idosos e de raças de pequeno porte.

Em felinos, a endocardiose apresenta baixa incidência. Porém, em cães, é uma doença com características progressivas, que se desenvolve com o cão já adulto, a partir dos 5 a 6 anos de vida. Geralmente, o animal começa a apresentar sintomas 2 anos depois, a partir dos sete ou oito anos de idade.

Por ser uma das maiores causadoras de insuficiência cardíaca em cães idosos, é muito importante que o tutor fique atento aos sintomas desta cardimiopatia, além de saber como lidar com essa doença em seu cãozinho.


Endocardiose: o que é?

A endocardiose é também conhecida como doença valvar degenerativa crônica caracteriza-se por uma afecção primaria do endocárdio, porém que não está relacionada a agentes infecciosos ou inflamatórios, sendo, portanto uma doença de causa desconhecida e associada a fatores genéticos.

A endocardiose valvar é mais comum em raças (além das misturas das mesmas!) de pequeno e médio porte, como Poodle, Schnauzer, Chihuahua, Fox Terrier, Cocker Spaniel e Boston Terrier. Acomete principalmente animais de meia idade a idosos.


Sinais clínicos da endocardiose em cães

A endocardiose da valva mitral uma doença de curso crônico e progressivo. Inicialmente os animais são assintomáticos devido aos mecanismos compensatórios, com o avançar da idade um sopro torna-se presente no exame físico do cão podendo chegar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva.

Os sinais clínicos da endocardiose da valva mitral são relatados em 4 fases, veja:

  • 1ª fase: Sem sintomas clínicos, com o animal num estado de compensação cardíaca satisfatória.
  • 2ª fase: a tosse é o sintoma mais comum, sendo relatada como noturna e com presença de catarro branco. A tosse pode ser devida ao aumento progressivo do átrio esquerdo, que se eleva e pressiona o brônquio principal esquerdo.
  • 3ª fase: Tosse mais frequente, principalmente quando o animal está excitado/agitado. A tensão sobre o ventrículo direito pode produzir sintomas de insuficiência cardíaca direita.
  • 4ª fase: com o avançar da doença, o edema pulmonar fica mais grave, o coração e o pulmão não são mais capazes de fazer compensações, podendo ocorrer insuficiência cardíaca. Alguns cães podem até sofrer desmaios.

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Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos https://www.vetmetodo.com.br/cardiomiopatia-hipertrofica-em-gatos/ Tue, 02 Apr 2024 20:25:08 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1380 Tudo sobre doença cardíaca que acometem felinos

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A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é uma doença do músculo cardíaco que é considerada por muitos veterinários a inimiga do coração de felinos, sendo pouco presente em cães. A doença tem perfil hereditário, porém o modo de transmissão de uma geração para outra ainda não está totalmente definido. Em gatos, a CMH é a causa mais comum de parada cardíaca, trombose e morte súbita em gatos.

O maior desafio no diagnóstico desta doença está ligado ao fato dos gatos permanecerem assintomáticos por muito tempo, mesmo que já tenham anormalidades cardíacas avançadas.

Fato esse, que aumenta ainda mais a responsabilidade de tutores que devem proceder com checkups rotineiros em seus animais. Somente assim, haverá um eficaz diagnóstico para a HCM, prolongando a vida do pet.

O que é Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos?

A cardiomiopatia hipertrófica em gatos se caracteriza pela hipertrofia do ventrículo esquerdo, podendo ser primária (idiopática) ou secundária.

De uma forma mais técnica, a CMH é ocasionada por uma hipertrofia concêntrica da parede livre do ventrículo esquerdo. Essa hipertrofia leva a uma disfunção diastólica provocando aumento da pressão de preenchimento ventricular esquerdo. Pode levar também aumento do átrio esquerdo.

Devido ao aumento da pressão venosa pulmonar os gatos acometidos podem apresentar edema pulmonar. A cardiomiopatia hipertrófica em gatos pode apresentar insuficiência cardíaca biventricular, onde ocorre edema pulmonar acompanhada de efusão pleural e ascite (esta acontecendo de forma mais rara). Devido a estase sanguínea ocorrida no átrio e aurícula esquerda, as chances de ocorrer tromboembolismo aórtico aumentam com a doença.

A Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos pode ser resultado de doenças primárias, dentre as principais estão o hipertireoidismo, a hipertensão sistêmica e a estenose subaórtica.

Sintomas da Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos

Estudos indicam que gatos de raças puras e machos e de todas as idades são as mais predispostas à Cardiomiopatia Hipertrófica, tais como Maine Coon, Persa, Ragdoll, Siamês, Sagrado da Birmânia, Pelo longo americano, Pelo curto britânico e Pelo curto americano (considerada a raça mais acometida). Vale ressaltar que os mestiços dessas raças também podem ser acometidos com maior frequência.

A sintomatologia para cardiomiopatia hipertrófica em gatos pode ser bastante discreta, o que dificulta o diagnóstico. Sintomas como sopro cardíaco de grau variável, ritmo de galope, arritmias podem ser decorrentes da CMH. Em muitos casos, o gato apresentará quadros tidos como emergenciais, como dispneia, cianose, efusão pleural, claudicação, paresias e paralisias, devido a tromboembolismos sistêmicos.

Principais meios de diagnóstico

A especialidade que trata da Cardiomiopatia Hipertrófica em gatos é a cardiologia veterinária Cardiologia Veterinária – Tudo que você precisa saber . O maior desafio que este profissional terá no diagnóstico desta doença relaciona-se ao fato dos gatos estarem assintomáticos por bom tempo, mesmo que já existam anormalidades cardíacas avançadas. Alguns gatos podem apresentar sopro cardíaco, detectado durante a auscultação cardíaca, no entanto uma grande parte dos felinos não apresenta sopro, dificultando o diagnóstico.

Por este motivo, o ecocardiograma Saiba qual é a importância do ecocardiograma para auxiliar no diagnóstico da saúde do coração de seu gato. é o exame recomendado sempre que o cardiologista veterinário suspeite de cardiomiopatia hipertrófica em gatos. Tal exame é importante não apenas para o diagnóstico precoce da doença, ou seja, antes do surgimento de sintomas, mas também será de grande valia na busca de diagnóstico diferencial com outras causas de hipertrofia ventricular.

Também podem ser solicitados exames como ECG (na suspeita de arritmias cardíacas), função renal (já que alguns pacientes podem apresentar azotemia pré-renal), além de radiografias torácicas e a mensuração da pressão arterial sistêmica (visto que a hipertensão pode ser um fator causal da doença).

Tratamento de gatos com Cardiomiopatia Hipertrófica

O tratamento de animais assintomáticos é um tanto quanto controverso, já que ainda não se tem certeza se a progressão da doença pode ser retardada ou a sobrevida do gato pode ser prolongada antes das manifestações dos sinais clínicos.

Em animais sintomáticos, o tratamento visa melhorar o preenchimento ventricular, diminuir a congestão, controlar as arritmias, minimizar a isquemia e promover a prevenção do tromboembolismo. Reduzir o estresse também é importante em animais que demonstram dificuldade respiratória.

Prevenção é o melhor remédio!

Gatos que apresentem o surgimento de edema pulmonar ou tromboembolismo tendem a apresentar prognóstico preocupante. Porém, muitos felinos levam muitos anos para apresentar essa evolução do quadro.

Dessa forma, o diagnóstico precoce, através de checkups de rotina, é fundamental para que haja o adequado monitoramento dos nossos companheiros felinos, dando sobrevida e qualidade de vida a eles.

Para a cardiomiopatia hipertrófica em gatos o prognóstico é bastante difícil visto que irá depender da apresentação clínica do paciente, além do grau da hipertrofia que foi avaliada durante os exames. Dessa forma, independente do prognóstico, a cooperação do tutor é de fundamental importância na garantia da qualidade de vida de gatos, mesmo que o exame indique um avanço rápido da doença.

Para garantir a saúde do seu gato, faça um checkup com nosso Cardiologista Veterinário Agende uma consulta com o Cardiologista! Entre em contato com a Vetmétodo e marque sua consulta.

Referências

SILVA, C. E. V. da; JÚNIOR, H. L. S.; SANTOS, L. F. N. dos; ALVARENGA, G. J. R. de; CASTRO, M. B. Cardiomiopatia hipertrófica em um gato doméstico (Felis catus) associada a infarto miocárdico agudo. Ciência Animal Brasileira, v. 10, n. 1, p. 335-341, jan./mar. 2009.

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Verme do coração em cães e gatos https://www.vetmetodo.com.br/verme-do-coracao-em-caes-e-gatos/ Tue, 02 Apr 2024 20:19:38 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1373 O que é, sintomas, diagnósticos e prevenção

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A dirofilariose e uma doença do coração relativamente comum em cães, que também pode acometer gatos, e acontece no mundo todo. Porém, maior predominância é observada em regiões litorâneas, devido à maior presença de mosquitos vetores nestas regiões.

A dirofilariose em cães e gatos é uma doença causada por um parasita nematódeo, denominado Dirofilaria immitis, conhecido popularmente como o “verme do coração”. Este parasita, por sua vez é transmitido pela picada do mosquito que teve contato prévio com animais já doentes.

Por ser altamente destrutiva, essa doença pode levar o pet acometido a óbito se não tratada de maneira e tempo corretos.

O que é Dirofilariose em cães e gatos?

A Dirofilariose é uma doença cardio-pulmunar, causada pelo parasita Dirofilaria immitis. Este parasita pode infectar cães e em menor proporção gatos, porém também pode acometer seres humanos e outros animais de sangue quente.

O parasita é transmitido por mosquitos vetores dos gêneros Aedes e Culex. Em gatos, por não serem hospedeiros naturais deste parasita, esta doença tem passado despercebida ao longo dos anos, porém podem ocasionar a morte se não tratada corretamente.

Como o animal pega dirofilariose?

O inicio da transmissão ocorre quando um mosquito pica um animal infectado, recebendo assim vermes jovens (microfilárias) que depois são transmitidos aos cães e gatos. O Mosquito transmitirá essas microfilária para a corrente sanguínea do animal, ficando lá por algum tempo antes de seguir para o coração.

No coração, esses vermes irão crescer, ficando adultos e levando a alterações importantes nas veias e artérias do coração.

Na dirofilariose em cães e gatos, estes vermes adultos que vivem no coração e nas artérias pulmonares (pulmão) podem causar insuficiência cardíaca e doença pulmonar grave, que podem, em pouco tempo, levar o animal à morte.

Sintomas da dirofilariose em cães e gatos

Os sinais clínicos da dirofilariose em cães e gatos dependerão de uma série de fatores que incluem o tempo em que o pet está contaminado, o grau de desenvolvimento da doença e o nível de susceptividade do animal à doença, visto que o seu estado de saúde no período anterior a infecção é um fator importante.

Um grande problema da dirofilariose está relacionado ao fato dos sintomas aparecem cerca de um semestre após a contaminação do animal, o que pode dificultar o diagnóstico/tratamento. Perto desse período, sinais bastante comuns a uma série de outras doenças podem se manifestar, como falta de apetite, apatia, tosse, dificuldade em respirar e aumento do ritmo cardíaco.

Há pets que praticamente não apresentam sintomas da dirofilariose, porém, há outros em que o acúmulo de vermes no coração é tão grande (até 250 parasitas) que os sinais são bastante claros, incluindo cianose, perda de peso, febre, tosse, fadiga extrema e aumento do volume e distensão abdominal. O animal ainda pode apresentar cegueira e nódulos cutâneos (lesões na pele).

Diagnóstico da dirofilariose em cães e gatos

O diagnóstico inicial da dirofilariose irá englobar o histórico do animal juntamente com o exame clinico feito por um médico veterinário. Em casos mais sérios, um cardiologista veterinário Cardiologista Veterinário: Tudo que você precisa saber. deverá ser consultado. Este, munido de informações prévias passadas pelo tutor, além dos dados coletados durante um exame clínico, irá requisitar exames de sangue para detectar a presença de microfilarias ou de anticorpos relacionados na corrente sanguínea do animal.

Também pode ser solicitada uma série de outros exames, que incluem desde radiografias Raio-x em caes e gatos, que ajudarão no diagnóstico mais concreto da doença. Na maioria dos casos, tais exames são solicitados quando o desenvolvimento da doença já está bem avançado.

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Fisioterapia para Artrose em cães e gatos https://www.vetmetodo.com.br/fisioterapia-para-artrose-em-caes-e-gatos/ Tue, 02 Apr 2024 20:13:14 +0000 https://www.vetmetodo.com.br/?p=1367 Tratamento na fisioterapia veterinária

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Assim como humanos, as articulações de cães e gatos são compostas por tecido mole, ossos e cartilagem. Porém, devido a diferentes fatores, os tecidos que envolvem essas articulações se desgastam, gerando, em muitos casos, muita dor e dificuldade de movimentação. Esse desgaste tem um nome: doença articular degenerativa, também chamada de artrose.

A fisioterapia Fisioterapia em cães e gatos – O que é, saiba tudo sobre é uma das principais indicações de médicos veterinários contra essa doença. Tal tratamento garante maior qualidade de vida, diminuindo dores e ajudando a manter ou até recuperar os movimentos naturais do pet.

Artrose em cães e gatos: o que é?

A doença articular degenerativa, também denominada de artrose é uma enfermidade progressiva, não infecciosa, que acomete a cartilagem de articulações sinoviais de cães e gatos de todas as raças e idades. A artrose em cães e gatos é uma doença crônica com lenta evolução.

Pode ser classificada como primária, associada a distúrbios de envelhecimento orgânico natural, sem causas definidas; ou como secundária, resultantes de anormalidades que causam instabilidades articulares, como fraturas ósseas, luxações de patela e ruptura de ligamento cruzado cranial.

Sintomas da artrose

Observar os sintomas da artrose na etapa inicial é bastante difícil, principalmente porque os animais tendem a deslocar o peso de da articulação doente para a saudável, evitando fazer pressão sobre a primeira. Isso complica a observação da dor, inclusive para um veterinário.

Em determinados casos, cães e gatos desenvolvem alterações no apoio normal (mantendo uma pata levantada, urinando sentados quando machos) feita de forma intermitente.

Na medida em que a doença avança (com maior deterioração da articulação), o cão tende a evitar o movimento, além de mostrar sintomas de dor frente a um simples toque na articulação afetada. Movimentos mais lentos, dificuldades para levantar ou sentar, nervosismo, agressividade e irritabilidade devido à dor intensa são outros sintomas.

Inicialmente os gatos apresentam poucos sintomas clínicos. A dificuldade de subir ou descer em móveis talvez seja o sinal mais observado.

Diagnóstico da Artrose

O diagnóstico da artrose inicia-se através do histórico do paciente e exame clínico. Por meio da palpação da musculatura e da articulação do pet, em caso de anormalidades, o veterinário indicará exames de imagem para auxiliar no diagnóstico. As principais formas de diagnóstico de imagem são as radiografias Raio x em caes e gatos – Tudo que você precisa saber. , tomografias e ressonâncias magnéticas.

Com isso, o prognóstico clínico do animal pode ser fechado chegando a provável causa da artrose e prescrevendo a melhor forma de tratamento.

Tratamentos para artrose

A artrose é uma doença sem cura, porém tratável. O tratamento da artrose tem como objetivo reduzir a dor e o processo inflamatório local, além de aumentar a função da articulação e, quando possível, reduzir o progresso da doença.

No tratamento, o veterinário pode prescrever medicamento anti-inflamatórios, condroprotetores e nutracêuticos. Porém, em cães e gatos obesos, o tratamento também deverá considerar a perda do peso do animal. A fisioterapia também é uma boa indicação para casos de artroses.

Fisioterapia para artrose

Para o tratamento da artrose em cães e gatos a fisioterapia é uma indicação bastante recorrente. A fisioterapia tem a capacidade de agir em diversas fases da Artrose. Na fase aguda, por exemplo, sessões de fisioterapia podem controlar a inflamação, impedir o avanço da doença e recuperar os movimentos (ou parte deles).

Além disso, exercícios controlados e sem impacto nas articulações melhoram e aumentam a força muscular, amplitude e funcionalidade, além de auxiliar no aumento da densidade óssea e no restabelecimento da biomecânica articular.

Para uma eficiente fisioterapia da artrose de cães e gatos, diversas técnicas podem ser aplicadas.

  • Eletroterapia: consiste no uso de correntes elétricas e age na dor articular possibilitando o posterior alongamento e exercícios fisioterápicos;
  • Ultrassom: pode ajudar a ganhar amplitude da região acometida. Pode ser usado na forma de calor profundo antes da mobilização ou em sua forma pulsada, atuando como um potente anti-inflamatório e ativador da microcirculação.
  • Hidroterapia – Fisioterapia Aquática: é uma atividade terapêutica que consiste em utilizar os recursos de uma piscina : exercício ideal, visto que promove o adequado fortalecimento da região afetada, além de movimentação articular com pouco ou nenhum impacto.
Vale ressaltar que a fisioterapia veterinária é uma prática privada somente aos veterinários com especialização nesta técnica de tratamento.

Convivendo com o prognóstico da artrose

A convivência com o prognóstico é muito variável. A doença apresenta diferentes graus de degeneração e diferentes causas, mas na maioria dos casos o prognóstico varia de bom a reservado.

Por não ter cura, a função de qualquer tratamento é diminuir o progresso da doença. O recomendado é aumentar os cuidados com o piso e, se possível, evitar degraus ou obstáculos similares. Também se deve balancear a alimentação para que o pet não ganhe peso, o que, comprovadamente, expõe ainda mais os problemas articulares.

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