Fraturas e Traumas em cães e gatos

O que são e como tratar?

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É comum crianças muito ativas e “arteiras” terem algum histórico de fraturas ou traumas ortopédicos ao longo da infância. O mesmo pode acontecer com cães e gatos que podem precisar de um ortopedista veterinário para tratar alguma fratura ou trauma.

Apesar de muito arteiros também, os motivos da fratura e trauma em cães e gatos é um pouco diferentes das crianças. A queda de grandes alturas, o atropelamento, brigas e agressões (infelizmente!) são algumas das causas de complicações ortopédicas que resultam em ossos fraturados nos pets.

Em algumas ocasiões, a simples imobilização resolve o problema, mas na maioria dos casos, a cirurgia seguida de repouso e sessões de fisioterapia são as ações mais eficientes em casos de fraturas ou traumas em cães e gatos.

O que são fraturas e traumas em cães e gatos?

A fratura, nada mais é do que um osso que se quebra em decorrência de algum trauma que o animal sofreu. Pode ocorrer também por consequência de ossos frágeis, causados por hiadrenocorticismo, raquitismo ou deficiência de cálcio (seja por pouca ingestão ou por muita perda).

De um modo bem resumido, as fraturas se diferenciam em fraturas completas e fraturas incompletas.

Como o próprio nome diz, a fratura completa representa o osso quebrado por completo, com separação total, ocorrendo o afastamento das partes ósseas. Dentro da classificação da fratura completa, temos a fratura aberta ou fechada.

Na aberta, ou exposta, o osso fraturado “rasga” a pele do animal, deixando-o exposto. Já na fratura fechada, o osso não fica visível, sem nenhuma lesão externa aparente.

A fratura incompleta tende a ser menos grave, visto que não há o rompimento total do osso. Normalmente ocorre apenas uma fissura, causadora de dor, porém o membro não fica solto como na fratura completa.

Sintomas das fraturas e traumas em cães e gatos

Os sintomas de fraturas e traumas variam dependendo do grau, da região e do tipo da lesão.

Animais que sofreram fraturas nas patas, costumam suspender o membro afetado pela lesão, além disso, sentem também alta sensibilidade quando a região é tocada.

Os animais também podem apresentar conduta depressiva ou até agressividade.

As fraturas das costelas são mais preocupantes. Os animais podem apresentar respiração difícil, dor ao serem tocados na região dos flancos e anorexia (não se alimentando). Apresentam também prostração e tendência de apresentar cifose (desvio da coluna, assemelhando-se a um arco).

Pets com fraturas na coluna vertebral, devido a sua gravidade, são os casos de mais fácil diagnóstico. Os animais apresentam membros posteriores flácidos, a cauda do animal não permanece em pé, e sim flácida e sem movimentação. Neste caso, os membros posteriores não apresentam sensibilidade à dor.

Diagnóstico das fraturas e traumas

Diagnósticos para as fraturas e traumas são bastante simples. Inicialmente o médico veterinário fará a anamnese (entrevista do tutor que dirá o que aconteceu) que será seguida pelo exame clínico. Quando houver suspeita de fratura, o raio-x Raio x em cães e gatos: Tudo que você precisa saber é o exame que sempre será requerido. Em casos de atropelamento, várias (de todo o corpo) radiografias podem ser solicitadas.

No caso de cirurgia para a fixação óssea, exames laboratoriais pré-cirúrgicos serão solicitados, como é o caso do eletrocardiograma.

Métodos de tratamento de fraturas e traumas em cães e gatos

O tratamento de lesões ortopédicas irá variar de acordo com a gravidade da fratura.

Uma simples imobilização com gesso, seguida de repouso podem resolver pequenas fissuras. No entanto, na grande maioria dos casos a cirurgia é a medida mais eficaz. Essas cirurgias ortopédicas tem uma infinidade de técnicas e metodologias, onde normalmente são usados pinos e placas para garantir boa fixação dos ossos.

Infelizmente, as lesões na coluna vertebral apresentam prognóstico ruim, com o animal precisando se locomover com cadeiras de rodas especiais e realizar muita fisioterapia. Casos de fraturas de costelas devem ter tratamento especial, pois há o risco de perfuração de órgãos internos.

Geralmente, após a cirurgia, o animal deverá ficar em repouso, com restrição de exercícios por 15 a 30 dias (dependendo da cirurgia realizada). Para uma recuperação mais rápida deve-se proceder com uma boa fisioterapia para fraturas e traumas em cães e gatos. Essa medida de reabilitação ajudará a reduzir a dor, o inchaço e inflamação, proporcionando melhores condições para restaurar o movimento e a função normal do membro fraturado.

A fisioterapia para fraturas e traumas em cães irá também reconstituir a força e a massa muscular do membro inutilizado durante o tempo de imobilização.

Lembrando que o tratamento (seja ele cirúrgico ou fisioterápico) deve sempre ser determinado pelo clínico veterinário.

Prevenção de fraturas e traumas

Prevenir fraturas é complicado, visto que os acidentes nas maioria dos casos não podem ser profetizados! Dessa forma, a prevenção consiste em evitar os acidentes, não permitindo que os cães fiquem na rua (a mercê de acidentes de trânsito ou ação de vândalos ou marginais – que podem agredir o pet).

Para ossos frágeis, o veterinário deverá ser consultado para indicar qual é a melhor forma de tratamento.

Caso exista qualquer suspeita de fratura óssea, você não deve manipular o pet. Se a lesão óssea for muito grave, o indicado é você ligar para um veterinário de confiança que saberá como conduzir o animal (de forma segura) imediatamente a uma clínica veterinária.

IMPORTANTE: As informações contidas neste site têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento do médico veterinário e especialistas. Não deixe de consultar seu veterinário.

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